Quem já sabe como vender no marketplace leva vantagem sobre os concorrentes que ainda não entraram neste mercado.
Isso porque o segmento de e-commerce apresenta forte crescimento, impulsionado por uma tendência de compras online que já vinha bem, mas foi alavancada com a pandemia.
Marketplaces, se você ainda não está por dentro, são uma espécie de shopping online, em que o lojista se cadastra e conta com toda uma infraestrutura de vendas já pronta.
Para aproveitar todos os recursos e facilidades que esse modelo oferece, é necessário ter uma visão estratégica de negócios para minimizar riscos e ter bons resultados.
Um bom ponto de partida para isso é ler este artigo, no qual você vai conferir os passos para começar um marketplace do jeito certo.
Acompanhe até o final!
Como vender no marketplace em 10 etapas
Em 2020, o segmento de marketplace apresentou crescimento acima da média do e-commerce no geral: 52% contra 41%.
Os dados são da pesquisa Ebit/Nielsen, publicada em uma matéria no portal Ecommerce Brasil.
É importante observar que esse crescimento só é sustentado porque as pessoas têm encontrado nos marketplaces aquilo que elas esperam encontrar ao comprar online.
Para atender a esse público, é fundamental oferecer não só produtos de qualidade, como uma experiência de compra satisfatória e um excelente pós-venda.
Separamos a seguir 10 tópicos em que mostramos o que fazer para chegar a esse nível.
Confira:
1. Escolha a plataforma
O primeiro passo a ser dado é escolher em qual plataforma você vai vender.
Nesse aspecto, a pesquisa Ebit/Nielsen também ajuda na escolha, já que ela revela as três plataformas em que as pessoas mais compram:
- Americanas
- Mercado Livre
- Magazine Luiza.
Claro que, junto à escolha da plataforma, vale considerar o nicho de mercado que você pretende explorar.
Nas três citadas acima, é possível vender praticamente tudo, mas pode ser que o seu interesse esteja em nichos mais específicos.
Se a sua intenção é vender produtos esportivos, por exemplo, a melhor escolha talvez sejam plataformas de nicho, como Centauro ou Netshoes.
Ou se a ideia é vender artigos usados, a Enjoei é mais indicada, e por aí vai.
2. Faça o cadastro e a seleção de produtos
Uma vez que tenha batido o martelo em relação à plataforma, é hora de fazer o cadastro.
Em geral, elas solicitam dois tipos: um como vendedor, para o qual é necessário informar dados pessoais, e outro para a loja propriamente dita.
É nesse segundo que você precisará fazer o cadastro dos produtos que pretende vender, com o apoio de fotos e textos de descrição.
Antes disso, não deixe de conferir as políticas da plataforma escolhida, já que a maioria delas tem uma lista de produtos proibidos.
Lembre-se também de utilizar imagens em alta resolução, se possível com qualidade profissional, para melhor exibição dos itens à venda.
3. Ofereça meios de pagamento variados
Além de imagens com alta qualidade, faz diferença oferecer a maior quantidade possível de meios de pagamento.
Isso porque quem trabalha com e-commerce precisa vencer não só a concorrência, mas também a desconfiança de parte do público que ainda não se sente seguro ao comprar online.
Ao comprar pela internet, o consumidor busca facilidades e comodidades que não teria, caso fosse comprar em uma loja física.
Então, quanto mais diversificada for a sua gama de meios de pagamento, melhor será a percepção que o cliente terá da sua loja virtual.
Sem contar que você estará evitando perder clientes que só usam um determinado meio de pagamento.
4. Desenvolva rotinas de cobrança
Oferecer meios de pagamento variados implica assumir certas responsabilidades.
É o que acontece quando se permite pagar parcelado, modalidade de pagamento que sempre apresenta o risco da inadimplência.
Desse modo, você precisará contar com um processo de cobrança, principalmente preventivo.
Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), o mês de setembro de 2021 apresentou um novo recorde no percentual de consumidores endividados.
São 2 pontos percentuais a mais, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Então, todo cuidado é pouco para não ser surpreendido com atrasos, usando para isso medidas como emails, SMS e até mensagens de alerta via WhatsApp.
5. Tenha uma infraestrutura de entregas
Um dos fatores que mais pesam para a conquista da preferência do consumidor é a capacidade de entregar em prazos curtos.
Ou seja: quanto mais rápido você conseguir levar suas encomendas, e quanto menor for o custo dessa entrega, mais vantagem seu negócio terá.
Afinal, é na chamada last mile (última milha) que estão os principais desafios logísticos para quem vende pela internet.
Dica: uma maneira de reduzir os custos com entregas é recorrer ao modelo de pontos de retirada, sobre o qual falaremos mais no final deste conteúdo.
6. Cuide da estratégia de marketing
Marketplaces são plataformas de vendas que fornecem diversas ferramentas para potencializar negócios.
Alguns deles oferecem orientações e recursos para desenvolver o marketing digital.
No entanto, esses recursos não trabalham sozinhos.
Para que eles funcionem, você precisará contar com visão estratégica e objetivos comerciais bem definidos.
Sendo assim, procure trabalhar em três frentes para ter resultados melhores:
- Blog/site: a publicação de conteúdos otimizados para busca ajuda a direcionar tráfego para a sua loja
- Anúncios: não deixe de explorar campanhas pagas na plataforma Adsense, do Google, e nas redes sociais
- Redes sociais: para completar, invista na publicação de conteúdos e anúncios em mídias como Facebook e Instagram.
7. Precifique com sabedoria
O consumidor omnichannel é geralmente o que mais recorre às soluções do e-commerce quando busca pelas suas marcas preferidas.
Ainda que esteja sempre muito atento em relação ao preço, para ele, mais importante do que pagar barato é que o produto ofereça valor.
Dessa forma, ao precificar suas mercadorias, procure agregar esse valor por meio de uma experiência de compra rápida e segura.
Outra maneira de embutir mais valor aos seus produtos é ter um atendimento campeão, não só antes e durante a venda mas, principalmente, no período pós-venda.
Esteja certo de que, assim, você poderá precificar não só visando ao preço mais baixo, mas ao valor mais justo, considerando o conjunto da obra, aumentando assim o seu ticket médio.
8. Faça descrições e títulos com base em SEO
Plataformas de marketplace contam com mecanismos internos de busca, mas isso não quer dizer que as pessoas não possam encontrar você pelo Google ou outros motores.
Seja qual for o método, saiba que seus produtos só serão notados se, nos títulos e descrições, aparecerem palavras-chave que gerem tráfego.
Para isso, use ferramentas de pesquisa para esses termos, entre as quais a mais popular é o Keyword Planner, do Google.
Por exemplo: se você vende secador de cabelo, faça uma pesquisa por esse termo na ferramenta para descobrir o que usar no título e na descrição, focando sempre na intenção de busca.
9. Não esqueça do pós-venda
De acordo com a pesquisa Ebit/Nielsen, a principal motivação das pessoas ao comprar em um marketplace é a reputação da loja dentro da plataforma.
Lembre-se que, assim como você, há muitos concorrentes disputando o mesmo mercado.
Para se diferenciar em meio a tantos lojistas, é necessário oferecer aquilo que eles não têm.
Nesse caso, o atendimento ganha ainda mais importância, principalmente o de pós-venda, ou seja, o suporte que você vai dar depois de fechar negócio.
Tudo isso contribui para que sua loja receba mais avaliações positivas e, assim, a tendência é que mais pessoas passem a preferir você.
10. Publique anúncios regularmente
Outro recurso que boa parte dos marketplaces fornecem são as plataformas internas de anúncios.
Não deixe de utilizá-las para se fazer notar, já que elas ajudam a ganhar visibilidade por meio de banners e gifs localizados na home do marketplace, em que trafegam milhões de usuários.
Vale ainda aproveitar os anúncios na já destacada plataforma do Google, sem contar a das redes sociais, principalmente Instagram e Facebook.
Dependendo do seu nicho de mercado, você pode investir também em redes sociais como Twitter e Pinterest.
O que precisa para começar a vender no marketplace
Além das dicas que você acaba de conhecer, vale também garantir alguns recursos, técnicas e ferramentas extras para ter a melhor performance.
Alguns deles são:
- Requisitos formais: CNPJ, capital social mínimo (algumas plataformas exigem pelo menos R$ 1 mil), inscrição estadual e capacidade de emitir notas fiscais
- Uma boa logística de entregas (como pick up points, por exemplo)
- Política transparente de trocas e devoluções
- Canais de comunicação e de atendimento sempre disponíveis (não deixe de contar com o WhatsApp Business).
E como vender bem no marketplace?
Uma vez que você tenha uma loja no marketplace, poderá usufruir do tráfego gigantesco das principais plataformas, bem como da sua credibilidade e boa reputação.
Assim sendo, não deixe de usar a seu favor esses fatores, seguindo à risca as políticas estabelecidas e as regras de envio (algumas determinam inclusive o padrão de embalagens), entre outras limitações.
Não se esqueça: uma das coisas que o cliente busca ao comprar em um marketplace é justamente a credibilidade, o patrimônio mais valioso que uma marca pode ter.
Como a Pegaki ajuda você a entregar mais rápido
Saber como vender no marketplace é um dos passos indispensáveis para gerar mais receitas explorando a venda de produtos.
Porém, como vimos ao longo deste conteúdo, é igualmente importante cuidar da logística de entregas para que a experiência de compra seja a melhor para o consumidor.
A boa notícia é que esse processo pode ser eficiente sem que isso signifique custos elevados para você, através dos pontos de coleta e retirada da Pegaki.
Com nossa tecnologia omnichannel, tornamos a logística mais eficiente ao conectar transportadoras, centros de distribuição e pontos de consolidação.
Conheça nossa proposta e saiba de que maneira fornecemos tecnologia para pontos de coleta e para ajudar o seu e-commerce a vender mais e melhor.
Ah, agora que você sabe como vender no marketplace, conheça os melhores marketplaces para vender no Brasil.