Quer saber como entregar produtos vendidos pela internet, economizando no frete, ao mesmo tempo em que agiliza a chegada até o cliente?
Conforme aponta uma pesquisa divulgada pelo site Consumidor Moderno, 70% das pessoas que compram online valorizam uma boa experiência.
A rapidez e os custos da entrega são parte disso, portanto, quanto menor for o preço e maior a conveniência, mais chances você terá de converter e de fidelizar em um marketplace.
Portanto, é fundamental conhecer as alternativas disponíveis, seus custos, vantagens e desvantagens para aumentar suas margens de lucro ao optar pelos melhores canais de distribuição.
Como entregar produtos vendidos pela internet: 6 opções
Sabemos que o modal de transporte mais utilizado no Brasil é o rodoviário.
Contudo, essa preferência esbarra na falta de infraestrutura de muitas estradas brasileiras, que estão entre as mais perigosas do mundo.
Essa realidade força as empresas a buscar soluções logísticas no sentido de mitigar os riscos inerentes ao transporte pelas rodovias.
Assim, é preciso considerar diferentes métodos de entrega, a fim de selecionar aquele que for mais vantajoso para o marketplace e para o consumidor final.
Confira seis possibilidades na sequência:
1. Correios
O mais utilizado de todos os métodos de entrega é o envio pelos Correios.
Nesse caso, toda a responsabilidade por embalar o produto, assim como o transporte até uma agência, fica por conta do lojista.
Há aqueles que, por conta dos envios frequentes, preferem até assinar um contrato de prestação de serviços, ganhando descontos em troca.
Entre as modalidades oferecidas, destaca-se o Correios Log, desenvolvido para atender às necessidades do e-commerce.
Além de embalagens personalizadas, esse serviço disponibiliza soluções em estoque por meio de um Warehouse Management System (WMS) próprio.
2. Transportadora
Em certas situações, o envio pelos Correios pode sair mais caro que o normal, como acontece quando o destinatário se localiza em uma região distante.
Para esse e outros casos, a única solução pode ser recorrer aos serviços de uma transportadora privada.
Elas são indicadas também quando se faz necessário realizar entregas de produtos em tamanhos e volumes que os Correios não suportam.
Também são uma alternativa para as entregas mais urgentes ou que precisam ser realizadas em um prazo que os serviços convencionais não cobrem.
3. Clique e retire
Grandes cadeias de lojas varejistas aproveitam a existência de lojas físicas para integrá-las às respectivas logísticas de entrega.
É o que fazem as que oferecem a opção conhecida como clique e retire, na qual o consumidor compra online para retirar o produto presencialmente.
A Apple, por exemplo, é uma das que mais utilizam esse modelo para vender e ampliar sua capacidade de entrega.
No Brasil, essa é uma modalidade praticada por empresas como Lojas Americanas e Magazine Luiza, entre outras.
4. Pontos de retirada
De todas as lojas digitais do Brasil, 52% são empresas pequenas, com faturamento de até R$ 250 mil por ano, segundo levantamento do Paypal.
Boa parte desses lojistas atuam exclusivamente online e não dispõem de uma rede de unidades físicas para fazer suas entregas via clique e retire.
Uma solução para esses gestores é o modelo pick off & drop off, o PUDO, no qual outros estabelecimentos comerciais atuam como pontos de retirada.
Para isso, é preciso contar com a intermediação de uma plataforma que conecte os e-commerces com as transportadoras, e daí com os estabelecimentos cadastrados.
5. Lockers
Atento ao crescimento dos meios alternativos de entrega, os Correios estão investindo pesado na ampliação de seus serviços.
Tanto que, até 2023, já existe a previsão de instalar pelo menos 3 mil unidades dos chamados armários inteligentes, ou lockers.
São como pontos de retirada em forma de armários, cujo mecanismo de abertura é controlado por empresas que prestam esse serviço junto ao cliente.
Ao optar por esse tipo de recebimento, o consumidor recebe um código para abertura do armário no local de sua preferência.
6. Logística própria
Por mais que os marketplaces também ofereçam alternativas de entrega, é sempre possível desenhar uma logística independente para realizá-las.
A vantagem é que, dessa forma, o lojista ganha mais autonomia, sem depender tanto das soluções de terceiros.
Em contrapartida, precisará arcar com todos os custos das operações que, conforme a abrangência territorial, pode ser mais ou menos viável.
Lembrando ainda que alguns marketplaces têm regras bastante específicas de envio, principalmente em relação às embalagens.
Portanto, quem opta por ter uma logística própria precisará verificar se ela é compatível com as exigências do marketplace no qual faz suas vendas.
Como escolher a melhor opção para entregar produtos?
Tantas alternativas deixam quem não tem muita experiência na dúvida sobre qual escolher na hora de consolidar uma logística de entregas.
Afinal, não é por que o serviço é de empresa para empresa (B2B) que o cliente está isento do risco de problemas.
É muito importante adotar critérios de escolha que permitam avaliar uma solução em delivery com acerto.
Dessa forma, o lojista em um marketplace ganha a capacidade de entregar mais e, não menos importante, mantém uma boa reputação.
Confira na sequência o que você não pode deixar de colocar na balança na hora de decidir.
Use comparadores de frete
Em um país de grandes dimensões como o Brasil, são incontáveis as variações nos preços cobrados pelo frete entre as transportadoras.
Isso sem contar que, em muitos casos, é preciso articular o transporte de produtos, recorrendo a duas ou até três empresas diferentes.
Nesse contexto, fazer cotações amplas é uma estratégia de sobrevivência.
Felizmente, existem sites dedicados a realizar esse tipo de levantamento, os chamados comparadores de frete.
Pesquise pela reputação da transportadora
Transportar uma mercadoria de um Centro de Distribuição até o consumidor final é uma grande responsabilidade.
Esse é o trecho conhecido como Última Milha, ou Last Mile, para usar o termo consagrado internacionalmente.
Nada pode dar errado nessa etapa, pois é onde o cliente entra em contato com a sua marca pela primeira vez.
Para assegurar o êxito, vale buscar na internet informações sobre a transportadora encarregada do frete.
O Reclame Aqui é o mais acessado, mas existem outros fóruns especializados, além das redes sociais, onde se pode obter informações e opiniões.
Identifique os riscos
Os riscos que as transportadoras assumem ao trafegar com seus veículos nas perigosas estradas brasileiras pode ser bastante elevado em certas regiões.
Isso encarece o frete, já que é preciso considerar eventuais danos causados por rodovias em mau estado, roubos, furtos e os altos preços dos pedágios.
São fatores que precisam ser identificados e avaliados também pelo lojista, a fim de encontrar soluções que possam mitigá-los.
Uma “pista” que pode sinalizar para riscos mais altos são os preços cobrados pelo frete.
Se a transportadora praticar valores muito acima do mercado, é bem possível que a região em que a entrega será feita esteja localizada perto de áreas de risco.
Calcule o custo benefício
Já diz a expressão popular que o barato pode sair muito caro.
Em certos casos, vale mais investir em um serviço que seja rápido e eficiente do que pagar barato e não ter a entrega realizada dentro do prazo.
Avalie a relação custo-benefício e escolha sempre orientado pelos resultados, independentemente do preço.
Pegaki entrega produtos vendidos pela internet
Agora você tem a informação que precisa para fazer entregas mais ágeis.
Porém, como entregar produtos vendidos pela internet demanda sempre uma rede de apoio, quanto mais parceiros de confiança você tiver, melhor.
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