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Como funciona o marketplace e como se cadastrar em um

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Saber como funciona o marketplace pode ser o primeiro passo para entrar em uma onda que só cresce, o e-commerce.

O setor está se expandindo a olhos vistos, e dentro desse segmento, uma das modalidades com mais vantagens para quem compra e quem vende é a dos marketplaces, que são verdadeiros “shopping virtuais”.

Uma prova desta relevância está na 42ª edição do Webshoppers, o principal relatório sobre e-commerce do Brasil.

De acordo com o levantamento, os marketplaces foram responsáveis por nada menos que 78% do faturamento de todo o e-commerce do Brasil em 2020.

Ou seja, a cada R$ 4 movimentados em vendas pela internet, R$ 3 foram em transações desse modelo.

Esse artigo serve para mostrar como funciona um marketplace, o que fazer para cadastrar uma loja, quais são os documentos necessários e muito mais.

Vamos responder todas as perguntas mais frequentes sobre esse assunto.

Se você se interessa em lucrar com vendas pela internet, não deixe de ler até o final.

Como funciona o marketplace: tire suas dúvidas

Na América Latina, o Brasil é líder absoluto quando o assunto é compras online.

Antes da pandemia, uma pesquisa da Mastercard constatou que a cada três dias, 15% da população do país compra algo pela internet.

São mais de 30 milhões de pessoas adquirindo produtos de forma online, uma média de 10 milhões por dia.

Trata-se de um volume bastante expressivo, indicativo de um mercado gigantesco, que convida ao investimento em um e-commerce.

Como vimos anteriormente, os marketplaces são a principal plataforma pelas quais as pessoas buscam comprar, em razão de fatores como credibilidade, rapidez e facilidade de pagamento.

Cabe destacar ainda um dado curioso: embora compre em marketplaces com frequência, 32% dos brasileiros não sabem o que é esse modelo de comércio virtual, como aponta o Webshoppers nº 42.

Chegou a hora de saber tudo sobre essas plataformas e descobrir o que fazer para vender nelas e lucrar mais.

Acompanhe!

O que é marketplace?

Marketplaces são plataformas em que a venda de produtos é feita por diversos lojistas virtuais que compartilham um mesmo site.

Por isso, são comparados a shoppings online, já que funcionam de maneira semelhante a um shopping center com várias lojas no mesmo lugar, só que de forma eletrônica.

Assim como nos shoppings, os lojistas que se cadastram para vender em marketplaces buscam por vantagens como localização (visibilidade, no caso do ambiente online), credibilidade, segurança e, principalmente, um bom movimento de clientes.

Afinal, uma coisa é comprar em uma lojinha qualquer na esquina, outra é adquirir produtos com procedência e garantia em grandes redes varejistas.

Quem pode vender em marketplaces?

Toda pessoa maior de idade, em pleno exercício de seus direitos, pode se cadastrar para atuar como vendedor em um marketplace.

No entanto, como veremos mais à frente, há uma série de exigências para poder fazer esse cadastro.

A imensa maioria dos marketplaces só aceita pessoas que tenham um CNPJ para associar à loja, portanto, é preciso ser uma Pessoa Jurídica (PJ) para começar.

Isso sem contar que, em boa parte das plataformas, é preciso emitir notas fiscais de venda, as quais exigem número de Inscrição Estadual e registro na Junta Comercial em alguns casos.

Para quem o marketplace vale a pena?

O grande diferencial do marketplace é ser uma grande loja virtual, na qual diversas outras lojas podem ser encontradas.

São plataformas geridas por grandes redes de lojas varejistas, algumas com ampla experiência e histórico no comércio físico.

Sendo assim, quem se cadastra para vender em um marketplace acaba tomando emprestada a reputação dessas redes.

Isso torna esta modalidade uma boa opção para praticamente todo tipo de negócio online, mas principalmente para os lojistas que estão começando e ainda não conquistaram o seu próprio público.

Quanto paga para vender em um marketplace?

O cadastro de uma loja em um marketplace costuma ser 100% gratuito.

Portanto, você não terá que pagar nada para se inscrever em uma plataforma, tampouco para inserir produtos em sua loja virtual.

Como todo negócio, porém, o marketplace também tem seus custos e taxas, que são repassados às lojas hospedadas.

Isso geralmente acontece por meio de comissões, cobradas em cima do valor de cada item vendido.

As comissões podem variar bastante, entre 12% e 30%, dependendo do tipo de produto e das políticas de cada plataforma.

Quanto ganho para vender em um marketplace?

Evidentemente, ninguém se cadastra em uma plataforma de vendas somente para pagar comissões.

Os marketplaces são vantajosos porque, neles, o lojista não arca com custos tão pesados quanto teria em uma loja física ou com um site independente.

Dessa forma, as margens de lucro são maiores, considerando inclusive as despesas com o transporte e entrega de mercadorias.

Basicamente, os custos se resumem às comissões, logística de entrega e impostos, já que o marketing digital pode ser desenvolvido pelo próprio lojista.

Por exemplo: em uma venda de R$ 1 mil, você paga 15% de comissão e gasta R$ 36 com os Correios.

Nesse caso, você deverá receber R$ 814,00, sem contar os impostos, que variam de uma região para outra, e com o custo de aquisição do produto.

Como se vê, os marketplaces são espaços com alto potencial de lucros, desde que a loja seja bem divulgada, tenha um bom atendimento e faça entregas com rapidez e custos baixos.

Como recebo o dinheiro das vendas?

Cada plataforma de marketplace tem uma política e regras próprias para os pagamentos.

A maioria delas trabalha com pagamentos quinzenais, embora existam algumas que pagam diariamente, desde que haja saldo.

O recebimento pode ser feito via transferência bancária normal ou carteiras eletrônicas, entre outros meios digitais.

Outro ponto positivo é que, mesmo nas vendas a prazo, na maioria das plataformas o dinheiro é creditado na hora.

Ou seja, o lojista recebe mesmo que o cliente ainda não tenha quitado todas as parcelas.

Embora isso não se aplique a todos os marketplaces, cada um deles oferece alguma vantagem e facilidade para receber o dinheiro.

Ou seja, enquanto as vendas fluírem, o lojista estará sempre coberto.

De qualquer forma, o valor é direcionado primeiramente para o marketplace, que desconta sua comissão e repassa o restante para o lojista.

Quais documentos preciso para vender?

Ainda que o processo de cadastro de uma loja seja rápido e 100% online, há alguns procedimentos formais que precisam ser seguidos.

Um deles, como vimos, é apresentar um número de CNPJ, atestando que sua loja é de fato um empresa legalmente constituída.

Dependendo do faturamento, esse CNPJ pode ser MEI.

De qualquer forma, é indispensável estar apto a emitir notas fiscais eletrônicas ou notas avulsas.

Enquanto pessoa física, aceita em alguns marketplaces, o lojista também precisará apresentar seus documentos pessoais, entre os quais identidade e CPF, a critério da plataforma.

Vale ter em mãos (em formato digital) também os seguintes documentos:

  • Certidão negativa de débitos
  • Registro no Sintegra
  • e-CNPJ.

Como se cadastrar em marketplaces?

Trabalhar nesse imenso shopping virtual formado pelos marketplaces é muito fácil.

Para fazer o cadastro, tudo que você precisa é acessar o site da plataforma, na qual dará início à inscrição informando dados pessoais e da loja.

Uma vez que esses dados foram enviados, a plataforma realiza uma triagem seguida de análise.

Pode levar algum tempo para que o marketplace envie uma resposta positiva, normalmente não mais do que cinco dias.

O que acontece quando um produto é vendido?

O processo de venda em um marketplace acontece como em qualquer outra plataforma de e-commerce.

Uma vez que o cliente escolheu o item, ele é direcionado para a tela de checkout, em que deverá inserir seus dados de pagamento.

A conciliação bancária é feita instantaneamente e, se tudo estiver correto, o pedido é registrado.

O próximo passo fica a cargo do lojista, que deverá cuidar do envio do produto para o endereço informado.

É bom lembrar que a venda não acaba quando o produto é entregue.

Afinal, o atendimento pós-venda é indispensável para avaliar a satisfação do consumidor e para certificar-se de que a encomenda chegou ao seu destino.

Sem contar a probabilidade maior de que ele faça uma avaliação positiva do seu negócio.

Além disso, em certos casos, pode ser necessária uma troca, devolução ou reposição de um produto defeituoso que esteja dentro do prazo de garantia.

Quem faz a entrega aos clientes?

Embora algumas plataformas tenham um serviço próprio de entregas, em boa parte delas cabe ao lojista cuidar da logística.

Sendo assim, cabe a você escolher a melhor forma de entregar seus produtos, considerando que tenha um estoque.

Existem marketplaces que fornecem o serviço completo, não só o espaço virtual, mas também os produtos e o armazenamento. 

Nesses casos, o lojista terá uma preocupação a menos.

Quais são os melhores marketplaces do Brasil?

Além da credibilidade e segurança, os marketplaces oferecem como vantagem o tráfego gigantesco de clientes em seus sites diariamente.

De acordo com o site Ecommerce DB (em inglês), os maiores marketplaces brasileiros, em faturamento são:

  • Magazine Luiza: US$ 2 bilhões
  • Via Varejo: US$ 1 bilhão
  • B2W Americanas: US$ 1 bilhão.

Vale destacar ainda o Mercado Livre, líder em número de acessos e usuários cadastrados.

Segundo o Webretailer, todos os meses mais de 667 milhões de pessoas acessam o ML, praticamente cinco vezes mais do que o segundo colocado, a Amazon.

Aprendeu como funciona o marketplace? Conheça a Pegaki

Como você viu neste guia, na maioria dos casos cabe ao lojista cuidar das entregas, mesmo que venda em um marketplace.

Sua melhor solução, portanto, é contar com alternativas para entregas mais rápidas e econômicas, como os PUDOs da Pegaki, localizados em pontos comerciais estratégicos no país.

Ah, e se você quer saber mais sobre marketplace, confira esse artigo aqui!

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