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Quais são os maiores marketplaces do Brasil (e como vender neles)

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Os maiores marketplaces do Brasil são responsáveis por quase 8 a cada 10 vendas no e-commerce, como indica um artigo no portal E-commerce Brasil.

O mesmo texto revela que o crescimento dos marketplaces no ano passado superou em 40% as projeções.

Em vez dos 8,1% esperados, o aumento no volume de negócios foi de 11,5%.

Quando analisamos as razões que explicam tamanho sucesso, percebemos que o modelo de negócios nessas plataformas é praticamente um “ganha-ganha”.

Neste texto, vamos observar os principais marketplaces do Brasil e conferir alguns nichos de mercado interessantes para explorar.

Maiores marketplaces do Brasil: os 25 principais

Opções não faltam para quem planeja lucrar no segmento de marketplaces brasileiro.

Por outro lado, cada plataforma tem suas próprias regras e condições de trabalho em quesitos como logística e comissões, entre outros aspectos.

Por isso, nada melhor que conhecer bem o funcionamento do sistema e conhecer as principais opções de plataforma para atuar.

A seguir, apresentamos os 25 maiores marketplaces do Brasil, os respectivos nichos de mercado que atendem e alguns requisitos para se cadastrar neles.

1. Mercado Livre

Não há lista de marketplaces brasileiros em que não apareça o Mercado Livre com grande destaque.

Além de ser o maior do Brasil, é também um dos mais longevos, já que está online desde 1999.

Para se tornar lojista no ML, é necessário fazer um rápido cadastro, no qual são solicitados dados pessoais e o número no CNPJ da empresa.

Vale destacar que o valor mínimo de um produto na plataforma é de R$ 7, com comissões que vão de 11% a 19%, dependendo da categoria.

2. B2W Americanas

O B2W agrega os marketplaces de Americanas, Submarino e Shoptime, que se fundiram em 2006, dando origem a uma das maiores plataformas do Brasil.

Assim como no Mercado Livre, as únicas exigências no B2W para se tornar lojista são o preenchimento de um cadastro, um número de CNPJ e Inscrição Estadual (se não for MEI).

A cobrança de comissões também é feita conforme a categoria do produto, variando de 12% a 19%.

3. Amazon

A Amazon começou suas operações no Brasil em 2017, vindo rapidamente a se tornar um dos mais poderosos players no segmento de marketplaces.

Um de seus diferenciais é a forma de cadastro, no qual o lojista opta por ser um associado “Profissional” ou “Individual”.

No primeiro, a tarifa cobrada é de R$ 19 + comissões, sendo indicada para quem pretende vender mais de 10 itens mensalmente. 

Já no plano Individual, feito para os que vendem menos que isso, a taxa é de R$ 2 + comissões por venda.

4. Via Varejo

A Via Varejo (ou apenas “Via”) é um marketplace fundado em 2010, sendo formado pelas redes varejistas Ponto Frio, Casas Bahia e Extra.

Com uma média mensal de 280 milhões de visitas/mês, também cobra comissões variáveis, com taxas entre 18,5% e 21%, conforme a categoria do produto vendido.

5. Magalu

No ramo de marketplaces desde 2016, a Magalu levou para o varejo digital seus mais de 60 anos de atuação no comércio físico.

É um dos marketplaces que disponibiliza um serviço próprio de logística para entregas, bem como uma plataforma de anúncios exclusiva.

Cobra comissão de 16% para todos os produtos, não importa a categoria.

6. OLX

Já a OLX é um marketplace C2C (customer to customer) em que a venda é sempre feita de pessoa física para pessoa física.

Assim, não há comissões por venda realizada, o que o torna atrativo para vender produtos usados ou recondicionados.

Em compensação, não há um suporte robusto para o vendedor, como acontece nos marketplaces B2C.

7. Shopee

Lançada em 2019 no Brasil, a plataforma Shopee teve que apostar em um método diferenciado de cobrar comissões para ganhar espaço no nosso mercado.

Além de ser uma das poucas que aceitam lojistas pessoas físicas, ela cobra comissão fixa de 12%, à qual se aplica o limite de R$ 100 por venda. 

8. Carrefour

Um dos pontos positivos do marketplace do Carrefour é permitir a escolha do integrador desde o cadastro inicial.

É uma ótima opção para quem vende em outros marketplaces, já que permite gerir as vendas em todas as plataformas em um só sistema.

Outra vantagem, dependendo do nicho que o lojista explorar, é a comissão fixa de 16%, aplicada em todas as categorias da plataforma.

9. Global Fashion Group (GFG)

O GFG é um marketplace criado em 2011, dedicado ao nicho de moda e vestuário, agregando as redes Dafiti, Tricae e Kanui.

Como se trata de uma espécie de “hub” de diferentes marketplaces, no GFG as comissões podem variar bastante.

Na Dafiti, por exemplo, elas são de 25% a 30%, variando mediante acordo entre o lojista e a plataforma.

10. Submarino

Integrante da rede B2W, o marketplace do Submarino também adota como forma de cobrança uma taxa de 16%, mais R$ 5 por venda realizada.

É possível receber o valor das vendas à vista, mesmo vendendo a prazo.

Outra vantagem é contar com um sistema próprio de entregas, além de oferecer linhas de crédito para os lojistas e soluções em marketing digital.

11. Elo7

Comprada em 2021 pela norte-americana Etsy, a Elo7 é um dos poucos marketplaces brasileiros especializados em artesanato.

O sistema de cobrança de comissão depende do tipo de anúncio que o lojista utiliza para divulgar seus produtos.

Se optar pelos “Clássicos”, pagará 12% por venda.

Caso opte pelos anúncios “Plus”, a comissão sobe para 18%.

12. Enjoei

Ainda que seja um marketplace C2C, o Enjoei tem uma proposta mais profissional que a da OLX.

A plataforma funciona como um brechó online, no qual o lojista pode vender quase todo tipo de objetos e bens usados.

Desde janeiro de 2022, o Enjoei passou a cobrar uma tarifa fixa de 18% em cada venda, com descontos para novos integrantes: tarifa zero na primeira venda e de 13% na segunda e na terceira.

13. Shopfácil

Controlado pelo Banco Bradesco, o Shopfácil é um marketplace no qual estão cadastradas cerca de 60 lojas parceiras, que vendem produtos das seguintes categorias:

  • Tecnologia
  • Beleza
  • Casa
  • Móveis e Decoração
  • Moda
  • Lazer e Cultura
  • Infantil.

Para vender no Shopfácil, é preciso contar com um integrador, ou seja, um sistema que permita controlar vendas, estoque, notas fiscais e outras rotinas.

14. Centauro

Especializado em artigos esportivos, moda e vestuário, o marketplace da Centauro divide com a sua principal concorrente, a Netshoes, a liderança no segmento no mercado brasileiro.

Um dos trunfos da plataforma é ser a única autorizada a comercializar produtos Nike no Brasil, depois da compra das operações da marca americana em 2020.

Seja qual for a marca, a comissão na Centauro por venda é fixada em 20%. 

15. Netshoes

Já na Netshoes, que em 2019 foi comprada pela Magalu, a comissão por venda é de até 20%. 

Focada em artigos esportivos, conta em seu catálogo com mais de 40 mil produtos, divididos em 25 categorias.

Outro atrativo é a questão dos pagamentos, que são feitos duas vezes ao mês, permitindo também receber o valor integral antecipadamente em vendas a prazo.

16. MadeiraMadeira

Fundada em 2009 pelos irmãos Daniel Scandian e Marcelo Scandian, a Madeiramadeira é um marketplace de nicho, especializado em móveis e artigos para o lar.

O nome vem de uma história curiosa.

Nos primeiros anos de operação, quando a especialidade da loja eram pisos de madeira, os clientes sempre questionavam se esse era de fato o material usado.

Em resposta, os fundadores diziam “é madeira, madeira”!

A comissão cobrada por venda é de até 20%, mas em alguns casos, há promoções para quem usa certos integradores, como o Bling, cujos clientes pagam comissão de 17,5% por venda.

17. Wish

Recentemente, a Wish restringiu o acesso a novos lojistas em seu marketplace, que agora devem preencher um pré-cadastro e aguardar um convite.

É um dos poucos que aceitam lojistas pessoa física, desde que a loja seja validada por meio de um questionário de verificação.

A Wish trabalha com comissão fixa de 15% por venda, à qual se soma o custo do frete.

18. Estante Virtual

Um dos atrativos da Estante Virtual são as comissões, que variam de 8% a 12%, dependendo do valor do livro vendido.

Além da comissão, o lojista paga uma mensalidade, cujo valor varia conforme o volume vendido mensalmente.

Todos começam com o Plano Prateleira (até 2 mil itens), que custa R$ 59, e depois de três meses, se as vendas permitirem, podem passar para os planos seguintes:

  • Estante, entre 2 mil e 20 mil livros, a R$ 106 mensais
  • Catálogo, entre 20 mil e 500 mil livros, a R$ 189 mensais.

19. Atacado.com 

A proposta do Atacado.com é ser um polo fornecedor para as revendedoras, termo usado para rebatizar as conhecidas “sacoleiras”.

O marketplace conecta os fabricantes a essas pessoas, que compram peças de vestuário masculino e feminino com 50% de desconto, pagando ainda uma mensalidade de R$ 29.

20. 2Collab

O 2Collab é um marketplace de moda, mas diferentemente dos concorrentes, nele a maioria das lojistas são as chamadas marcas emergentes.

Faz parte do ICOMM Group, que também controla os marketplaces Shop2Gether e OQVestir.

A comissão cobrada é de 25% sobre cada venda, a qual pode ser reduzida conforme o volume de vendas ou por negociação direta registrada em contrato.

21. Boobam

Fundado em 2012, o marketplace Boobam também é focado no mercado de empreendedores emergentes ‒ neste caso, designers de móveis e decoração.

A proposta dos fundadores Thomaz Vidal, Marco Azeredo e Henry Barclay é disponibilizar uma plataforma na qual artistas e designers possam expor seus trabalhos ao público, monetizando seus talentos.

O sistema de comissão é independente, no qual cada revendedor estipula seu percentual, que geralmente fica em torno de 10%.

22. Infoar/Webcontinental

A Webcontinental, do grupo Infoar, tem como foco eletrodomésticos e eletroeletrônicos e também abre seu marketplace para a venda de móveis, decoração e artigos esportivos. 

A comissão cobrada é de 20%, calculada em cima do valor do produto mais o frete.

23. Alluagro

O Alluagro é até agora o único marketplace brasileiro no qual produtores rurais podem disponibilizar equipamentos agrícolas para venda ou aluguel.

É uma solução para agricultores que têm capacidade de produção ociosa e para aqueles que desejam produzir mais, mas não contam com maquinário suficiente.

24. Loja Integrada

A Loja Integrada é uma espécie de hub no qual desenvolvedores oferecem serviços de construção e gestão de sites para e-commerce.

Permite que a loja criada se conecte a diversos marketplaces brasileiros, por meio de parcerias com um pool de integradores.

Não há comissões sobre vendas.

25. Canal da Peça

Como o nome sugere, o Canal da Peça é um marketplace no qual revendedores de peças automotivas podem oferecer seus produtos.

A comissão é de 20% por venda, mas pode cair para 12%, desde que o lojista faça uma assinatura no valor de R$ 149,90.

Vantagens de vender em marketplaces

A venda em marketplaces é vantajosa para quem já tem uma loja consolidada e principalmente para quem está dando os primeiros passos no e-commerce.

Entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Suporte em logística e marketing
  • Tráfego de clientes garantido
  • Acesso para microempreendedores individuais (MEI)
  • Facilidade para começar
  • Comissões atrativas, dependendo do produto vendido.

Como vender nos maiores marketplaces do Brasil

Quer começar a vender em alguns dos maiores marketplaces do Brasil?

A partir dos links abaixo, você tem acesso direito a alguns deles. 

É só clicar, ler as condições específicas de cada um e iniciar seu cadastro.

Os marketplaces que não estão nesta lista só aceitam cadastro por contato telefônico ou e-mail.

Pegaki cuida das suas entregas em marketplaces

Os maiores marketplaces do Brasil são a porta de entrada mais segura para vender na web, mas, para isso, é preciso contar com planejamento, principalmente na parte de delivery.

A Pegaki é a melhor solução para você entregar em todo o Brasil, através da nossa rede de pontos de retirada.

Com nossa tecnologia omnichannel, conectamos sua loja às transportadoras e estabelecimentos cadastrados, ampliando sua capacidade de entrega.

Conheça nossas soluções e seja você também um lojista de sucesso!

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