O mercado de marketplace no Brasil vai muito bem, obrigado.
A julgar pela performance durante a pandemia, as expectativas são cada vez mais promissoras.
Só no ano de 2020, segundo a EBIT/Nielsen, o segmento de marketplaces cresceu 41%, um percentual acima da média em relação ao e-commerce como um todo (que também aumenta de forma bem expressiva).
Porém, é preciso fazer uma ressalva.
Não é porque o mercado está em acelerada expansão que é possível se dar bem nele trabalhando de qualquer maneira.
Para ter bons resultados, é preciso, antes de mais nada, definir uma boa estratégia e segui-la.
A evolução do mercado de marketplace no Brasil
Os primeiros marketplaces brasileiros surgiram no final dos anos 1990 e início dos anos 2000.
Os dois mais poderosos deles, Mercado Livre e Americanas, começaram suas atividades nessa época.
Com a Amazon, eles são hoje os maiores do segmento no Brasil.
Na Americanas, por exemplo, 60% das vendas são realizadas exclusivamente por lojistas cadastrados em seu marketplace, onde mais de 41 milhões de pessoas já fizeram compras.
Os números evidenciam a força de um modelo de negócios que tende a se expandir ainda mais.
Panorama do mercado de marketplace no Brasil
De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM), o e-commerce brasileiro faturou R$ 123 bilhões no ano de 2021, sendo responsável por 11% das vendas no varejo.
Desse total, as vendas em marketplaces representaram 78% do volume de negócios.
Ou seja, de cada 10 vendas pela internet no Brasil, quase oito são fechadas por meio deste tipo de plataforma.
Segundo o Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, o Mercado Livre e as Americanas seguem na liderança, respondendo por 30% e 16% do mercado, respectivamente.
Oportunidades em marketplaces no Brasil
A verdade é que quem se antecipar vai colher bons frutos ao vender em marketplaces em um futuro próximo.
Como indicam os prognósticos dos especialistas, a tendência é de que a escalada de crescimento continue de 2022 em diante.
Se você ainda não atua nesse segmento, agora pode ser o momento de começar a se movimentar para aproveitar as oportunidades que estão por surgir.
Como se juntar ao mercado de marketplace no Brasil
Para prosperar neste ramo, é preciso desenvolver estratégias que permitam a uma loja vender de forma escalável dentro de um marketplace.
Afinal, como você, outros lojistas estarão disputando a preferência dos milhões de consumidores que acessam mensalmente o site da plataforma.
Antes disso, é preciso cumprir certos pré-requisitos para ser aceito como lojista.
Eles variam de um marketplace para outro, mas em geral as exigências incluem:
- Número no CNPJ
- Registro na Junta Comercial
- Contrato Social (se houver sócios)
- Capital inicial mínimo
- Alvará de funcionamento (dependendo da atividade).
Satisfeitas essas e outras exigências eventuais, basta se cadastrar em uma das muitas plataformas brasileiras, entre as quais destacam-se Mercado Livre, Amazon e Americanas B2W.
6 dicas para ter sucesso em um marketplace
Cumprir com as formalidades é apenas o primeiro passo de uma jornada de constante aperfeiçoamento.
O segmento de marketplace não é diferente dos outros ligados ao varejo, no que diz respeito aos processos de vendas pela internet, embora tenha suas peculiaridades.
Considerando essas características e a necessidade de pautar as atividades comerciais em uma estratégia consistente, veja a seguir o que fazer para se dar bem.
1. Trabalhe o SEO nas descrições
Assim como as lojas independentes, hospedadas em plataformas próprias, no marketplace só são encontradas aquelas que atraem as pessoas por meio das palavras-chave certas.
Essa é a essência da Otimização para Motores de Busca (SEO), um conjunto de técnicas desenvolvidas para aumentar a visibilidade de um site ou de uma loja por meio de conteúdos escritos.
No caso das lojas nos marketplaces, a estratégia fundamental é inserir as palavras-chave nas descrições dos produtos, que poderão ser localizados com mais facilidade.
2. Crie categorias
Um dos hábitos dos consumidores em marketplaces é buscar pelos seus produtos preferidos utilizando filtros e critérios de pesquisa.
Para ser encontrado dessa forma, você precisará categorizar todos os seus itens, de maneira que eles sejam rastreáveis pelos motores de busca internos.
3. Use fotos de alta qualidade
Assim como você, outros lojistas virtuais estarão no mesmo marketplace disputando a preferência do consumidor.
Da mesma forma que aconteceria em uma vitrine numa loja física, para se destacar da concorrência, seus produtos precisam ser exibidos de forma atraente.
Portanto, use imagens de alta qualidade, de preferência feitas em estúdio com recursos e técnicas profissionais.
4. Precifique com critério
Outro fator extremamente relevante para a decisão de compra em um marketplace é o preço.
Nesse caso, vale fazer o cálculo do índice Markup para chegar a valores justos baseados em seus custos, levando em conta os valores que a concorrência está praticando.
5. Tenha avaliações positivas
Apresentação e preço são fundamentais para a tomada de decisão de compra, assim como as opiniões de outros clientes.
Sempre que vender, procure fazer um excelente pós-venda, de maneira que possa solicitar do seu cliente uma avaliação positiva possível de ser publicada.
6. Ofereça facilidades no frete
Uma matéria publicada no PEGN mostra que o valor do frete pode ser um diferencial na hora de fazer uma venda pela internet.
Nesse sentido, oferecer frete grátis para certas regiões, assim como descontos para quem compra a partir de um certo valor, são maneiras simples e eficazes de atrair clientes.
Venda no marketplace e entregue com a Pegaki
De qualquer forma, o valor do frete não sai de graça para quem vende.
Logo, quanto mais o lojista economizar nesse quesito, mais competitivo ele poderá ser.
A grande notícia neste aspecto é que você pode poupar até 70% nos custos com o frete e, de quebra, entregar para todo o Brasil!
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