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E-commerce: seu guia para ter sucesso no comércio eletrônico

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Em um cenário geral de crise, o e-commerce vive uma tendência contrária e tem motivos de sobra para comemorar.

De acordo com a 42ª edição do relatório Webshoppers EBIT/Nielsen, o primeiro semestre do primeiro ano da pandemia (2020) marcou o maior aumento em movimentação dos últimos 20 anos: 47% em relação ao ano anterior.

A escalada de crescimento do comércio eletrônico continua a todo vapor e quem não aproveitar o embalo vai deixar dinheiro na mesa.

Temos certeza de que não é isso que você quer para o seu negócio, não é mesmo?

O que é o e-commerce e para que serve?

E-commerce é o termo usado para designar o comércio realizado nas plataformas virtuais da internet.

Toda loja online é um e-commerce que, como tal, tem suas modalidades específicas, como dropshipping e marketplace, por exemplo.

Ainda que cada uma delas tenha uma dinâmica própria de funcionamento, no final o resultado é o mesmo: você vende e o cliente recebe o produto que encomendou pela internet.

Dessa forma, pode-se dizer que a principal função de um e-commerce é atender às diferentes demandas por consumo pela internet.

Como funciona o e-commerce

Cada tipo de e-commerce funciona de uma maneira, dependendo do tipo de plataforma de vendas escolhida.

No dropshipping, toda a logística de entrega e de fornecimento dos produtos cabe às marcas, ficando para o dono da loja online as tarefas de divulgar os produtos, receber pedidos e cuidar de eventuais devoluções ou trocas.

Já os marketplaces têm uma dinâmica parecida, mas, em alguns casos, a responsabilidade pelo envio dos produtos vendidos cabe também ao lojista.

Temos ainda as plataformas próprias de e-commerce, cujas funções são desenvolvidas com exclusividade, a pedido da empresa.

Em todas elas, o processo de venda é igual.

Um cliente acessa o site, escolhe o produto, faz o pagamento e recebe a mercadoria em casa ou em um ponto de retirada.

Qual a diferença entre e-commerce e loja virtual?

Semanticamente, e-commerce e loja virtual são a mesma coisa, ou seja, têm o mesmo sentido.

Logo, você pode dizer que tem um e-commerce ou uma loja virtual que daria na mesma.

Contudo, em certos contextos, esses termos apresentam uma diferença.

Por exemplo: se estamos falando do mercado como um todo, o termo e-commerce, ou comércio eletrônico, seria o mais correto.

Dentro desse mercado, cada empresa administra sua loja virtual, que pode ter seu próprio site ou estar hospedada em um marketplace ou plataforma de dropshipping.

E qual a diferença do marketplace?

Vale prestar bastante atenção aos marketplaces, um segmento dentro do e-commerce que cresce a olhos vistos, no qual você basicamente assume uma pequena franquia online de um gigante do varejo.

A expansão do setor envolve números impressionantes, como podemos ver nesta matéria publicada no portal Infomoney.

Na Amazon, por exemplo, 55% das vendas em todos os seus 20 países acontecem via marketplace. 

No Brasil, uma das maiores plataformas é a Magazine Luiza (Magalu), na qual 20% das vendas são feitas pelo seu “shopping virtual”, como também são conhecidos os marketplaces.

Tamanho crescimento se explica pelas características desse tipo de e-commerce, vantajosas para todas as partes envolvidas.

Para as plataformas, poupa-se o custo com a força de vendas, que fica a cargo dos lojistas cadastrados.

Para quem vende, a vantagem é contar de cara com um site pronto para vender, com a chancela de uma marca já reconhecida e de comprovada credibilidade no mercado.

Exemplos de e-commerce

Vimos que existem basicamente três tipos de e-commerce.

Vamos conferir, na sequência, um resumo das características e vantagens e desvantagens de cada um deles.

Dropshipping

Assim como nos melhores marketplaces, o modelo de dropshipping permite trabalhar com marcas já conhecidas.

A diferença é que a loja não leva a bandeira de uma rede já conhecida, como Mercado Livre ou Amazon, mas a de uma marca ou de um pool delas.

Outra característica que diferencia esse modelo de e-commerce é a plataforma de hospedagem da loja.

Nesse caso, existem sites mais específicos, nos quais você monta um dropshipping e pode vender nele o que desejar, pois não há necessidade de você ter o produto em mãos e organizar um estoque.

Marketplace

Sobre o marketplace, vale destacar outro aspecto muito importante.

Diferentemente de um e-commerce independente ou do dropshipping, em que não é necessário seguir muitas regras para começar, nessa modalidade há um pouco mais de formalidade envolvida.

Na maioria das plataformas, por exemplo, é uma exigência ter um CNPJ, inscrição estadual e poder emitir notas fiscais com assinatura eletrônica.

E-commerce próprio

Sempre há a possibilidade de contratar um programador ou desenvolvedor para montar uma loja virtual com a cara da sua empresa.

A vantagem é que, dessa forma, você define suas regras e o faturamento fica todo no seu bolso, diferentemente dos marketplaces e dropshipping, em que se paga comissões.

Em compensação, os custos de manutenção e com logística aumentam, uma vez que todas as rotinas de entrega ficam por sua conta.

Maiores e-commerces do Brasil

Quando se trata de vender online, volume de tráfego é tudo.

Isso porque, segundo a lógica do funil de conversão, a realização de uma venda segue um roteiro, no qual uma certa quantidade de pessoas percorre um funil imaginário até se tornar cliente de fato.

Desta forma, é natural que, a cada etapa desse funil, a quantidade diminua.

Teoricamente, portanto, quanto mais acessos um e-commerce tem, maior a quantidade de vendas ele realizará.

Nesse aspecto, o ranking Top 100 de sites mais acessados do Brasil pela SEMrush revela quais são as maiores plataformas de comércio eletrônico do país.

Se considerarmos apenas essa categoria de site, as maiores em número de acessos mensais são:

  • Mercado Livre: 138 milhões de visitantes
  • Americanas: 66 milhões de visitantes
  • OLX: 39,8 milhões de visitantes
  • Magazine Luiza: 37,6 milhões de visitantes
  • Amazon: 29,2 milhões de visitantes.

O que é necessário para ter um e-commerce?

Embora não seja nada de outro mundo, abrir uma loja em uma plataforma de e-commerce é um processo que exige alguns pré-requisitos.

O principal deles é ter um CNPJ, já que a maioria só trabalha com pessoas jurídicas.

A exceção é o Shopee, talvez a única grande plataforma que aceita cadastro de pessoas físicas.

Além disso, o lojista precisa estar apto a emitir notas fiscais eletrônicas (NF-e) e, em certos casos, precisará contar com uma assinatura e certificado digital.

Outra exigência que boa parte das plataformas de comércio eletrônico fazem é o número de inscrição na Junta Comercial do estado.

Por fim, dependendo do tipo de produto, algumas pedem até alvará de funcionamento.

Onde e como criar um e-commerce

As exigências que você acaba de conhecer são mais aplicadas em marketplaces e em algumas redes de dropshipping.

Digamos que você vende um produto mais específico, como artesanato.

Nesse caso, o melhor a fazer é recorrer a uma das plataformas de e-commerce disponíveis no mercado, que, na condição de Platform as a Service (PaaS), trata-se de um serviço pago.

Algumas das mais conhecidas são:

Como vender bem em um e-commerce de sucesso

Ninguém faz sucesso vendendo na internet por acaso.

Para que o seu e-commerce tenha uma ótima performance, é preciso elaborar uma estratégia e contar com certos recursos.

Lembre-se de que esse é um segmento amplo, mas extremamente concorrido.

Seja qual for o seu nicho de mercado, tenha certeza de que há no mínimo algumas centenas de lojas vendendo a mesma coisa.

Portanto, o esforço de divulgação e promoção deve ser contínuo, a fim de que os bons resultados também sejam.

Afinal, se até mesmo as grandes marcas precisam investir para sobressair perante os concorrentes, o que dizer de quem está dando os primeiros passos?

Confira na sequência como fazer do jeito certo.

Invista em Marketing Digital

Loja virtual que se preze tem que ter uma estratégia e ações de marketing digital para potencializar suas vendas.

Nesse aspecto, as principais plataformas e modelos de promoção são:

  • Marketing de conteúdo: forma de atrair audiência qualificada por meio de artigos como este que você está lendo
  • Redes sociais: nas quais o conteúdo também é o veículo de promoção, embora com características distintas
  • Anúncios: que podem ser veiculados em plataformas especializadas, como Google Ads e Taboola, entre outras
  • Email marketing: uma das mais eficazes ferramentas de marketing digital, na qual as ofertas e conteúdos são enviados diretamente para o cliente em potencial.

Concentre-se em um nicho

Diz o especialista em marketing e escritor Mark Tier que especialização e sucesso andam de mãos dadas.

Em e-commerce, essa frase faz todo o sentido se considerarmos que boa parte das lojas de destaque são focadas em nichos específicos.

Como vimos anteriormente, atrair muitos visitantes para um site é fundamental, mas tão importante quanto isso é atrair as pessoas certas.

Para tanto, sua loja precisa saber direcionar sua estratégia de vendas e de marketing para chamar a atenção de um público com alto potencial de conversão.

Isso começa pela própria definição do escopo de negócios da loja, ou seja, qual o público-alvo visado e que tipo de produtos atende às necessidades desse público.

Mantenha um bom relacionamento com o cliente

Um dos pontos que precisam ser desenvolvidos por quem trabalha com e-commerce é o relacionamento com o cliente.

Diferentemente de uma loja física, em que uma pessoa pode visitar sem nunca mais ser vista ou contatada, na internet, visitas geram dados que podem identificar um visitante.

É o que acontece, por exemplo, quando um site oferece um material rico em troca de dados pessoais, links de redes sociais e o endereço de email.

Com isso, você tem um ponto de partida para começar um relacionamento com um potencial cliente até que ele faça uma compra.

Mas o relacionamento não para por aí, afinal, existe também o pós-venda, fundamental para quem vende produtos de alto valor agregado.

Tenha uma estratégia para ranqueamento orgânico

Você já ouviu falar em SEO?

São as iniciais de Search Engine Optimization, ou Otimização para Motores de Busca.

Basicamente, esse tipo de estratégia de marketing digital tem como objetivo posicionar melhor um site nos resultados da busca para um conjunto de palavras-chave.

Por exemplo: se você vende material de escritório, então o termo “caderno A4” provavelmente é do seu interesse.

Então, com uma estratégia para ranqueamento orgânico, você cria conteúdos que usam essa palavra-chave para aparecer em mais resultados de busca, atraindo assim mais visitantes.

Publique em redes sociais

Não se pode desprezar o poder de alcance de redes sociais como Facebook e Instagram.

Aliás, só o Facebook conta hoje com mais de 130 milhões de usuários ativos no Brasil, segundo uma pesquisa publicada pela Resultados Digitais.

É uma grande audiência que você pode canalizar para o seu e-commerce, desde que publique regularmente em páginas criadas com esse propósito.

Use as datas comemorativas

Pode reparar: sempre que se aproxima uma data comemorativa como Dia das Mães, dos Pais, dos Namorados, Black Friday ou Natal, os sites dos principais e-commerces lançam uma promoção.

Você pode fazer o mesmo, aproveitando essas datas para fazer anúncios e até liquidações.

É uma boa oportunidade para aumentar sua base de clientes e até para fidelizar aqueles que já compram seus produtos.

Principais desafios para um e-commerce dar certo

O fato de estar em franco crescimento não torna o segmento de e-commerce imune aos desafios típicos de quem atua em um ambiente marcado pela concorrência.

Isso significa que você precisará estar pronto para lidar com uma série de questões práticas que, como tais, vão exigir muita resiliência e capacidade de suportar as adversidades.

A boa notícia é que você não está sozinho nessa.

Para ajudar, listamos abaixo alguns dos desafios mais comuns e maneiras de superá-los mais facilmente:

Superar os entraves logísticos

Quem vende online precisa entregar no prazo.

Além disso, os produtos entregues precisam chegar ao cliente em perfeito estado e, se possível, em embalagens bonitas e padronizadas.

No meio do caminho, o lojista tem que lidar com os diversos entraves logísticos típicos do Brasil.

Congestionamentos, tarifas de pedágio, custos de transporte, seguros e sinistros são alguns deles.

Nesse aspecto, uma solução é recorrer à terceirização ou, dependendo do caso, ao sistema PUDO de distribuição.

Exceder as expectativas dos clientes

Uma pesquisa publicada no portal IG revela que quase 70% das pessoas ainda têm medo de comprar online.

Toda loja virtual precisa superar a desconfiança do público para vender bem.

Além de conquistar a confiança do cliente em um primeiro momento, é preciso superar as expectativas dele para continuar vendendo.

Um caminho para chegar a esse estágio é investir no marketing de relacionamento e em um pós-venda memorável, além de um atendimento personalizado, simpático e cativante.

Reduzir o abandono de carrinho

Estima-se que o abandono de carrinho seja responsável por perdas de quase 100% sobre as vendas no e-commerce.

Portanto, esse é um desafio que você, como lojista virtual, precisará lidar quase diariamente.

Para superá-lo, adote medidas como:

  • Selos de segurança e certificação digital
  • Uma experiência memorável de compra (inclusive para mobile)
  • Reduzir os custos com frete
  • Solicitar o mínimo de dados para cadastro.

Ter um site otimizado para mobile

Se você ainda não está atento ao m-commerce, saiba que é hora de acordar.

Em 2020, o crescimento dessa vertente do e-commerce foi de incríveis 78% e, para os próximos anos, as projeções são ainda mais otimistas.

Para vender mais em dispositivos móveis, é indispensável que sua loja esteja otimizada para uso em telefones celulares e tablets.

Por isso, não deixe de verificar se o marketplace ou plataforma conta com versões mobile com experiência do usuário adaptada para esses dispositivos.

Integrar a comunicação

É bastante provável que, ao começar a vender pela Web, você disponibilize canais de comunicação como:

  • Telefone
  • Email
  • WhatsApp
  • Redes sociais.

Desta forma, precisará de uma solução que integre todos esses canais em uma única plataforma, de maneira que nenhum contato seja perdido por falta de resposta.

Nesse sentido, vale apostar em uma plataforma de Customer Relationship Management (CRM) para gerir todos eles e fazer follow up sempre que necessário.

Garantir um ótimo pós-venda 

Imagine que você vende eletroeletrônicos e celulares.

São produtos com alto valor agregado e que exigem um suporte e uma infraestrutura de pós-venda para atender a quem tiver dúvidas ou problemas técnicos com os itens comprados.

Isso sem contar que, em certos casos, é necessário providenciar a troca ou reposição de produtos e peças.

Assegurar a satisfação do cliente em trocas e devoluções

Trocar ou devolver um produto é uma experiência pela qual nenhum cliente e lojista quer passar, mas cedo ou tarde ela vai acontecer.

Para você, o desafio é assegurar que, depois dela, o cliente não sairá frustrado ou com a impressão de que você vende produtos de má qualidade.

Algumas maneiras de superar uma potencial má impressão são oferecer descontos em uma nova compra, brindes ou mesmo um upgrade sem custos no produto adquirido.

Espalhe seu e-commerce pelo Brasil com a Pegaki

Em um e-commerce, é preciso garantir a entrega da forma que o cliente prefere.

Para assegurar que suas encomendas vão chegar no prazo, vale recorrer ao sistema de pontos de coleta com a plataforma Pegaki.

Somos especialistas em soluções para o e-commerce e queremos que sua loja virtual também tire vantagem desse modelo.

Evite filas, envie suas vendas com comodidade e fature mais alto com a nossa plataforma pioneira!

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