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Qual a diferença entre e-commerce e marketplace (e qual o melhor modelo)?

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diferença entre e-commerce e marketplace

Se você quer saber qual a diferença entre e-commerce e marketplace, a primeira coisa a saber é que não existe apenas uma.

Na verdade, os dois modelos são distintos em diversos aspectos.

Por isso, antes de decidir sobre qual deles explorar, é preciso conhecer as nuances, vantagens e riscos de cada um.

De qualquer forma, ambos permitem aproveitar o ótimo momento vivido pelo comércio eletrônico no Brasil.

Em 2021, o setor registrou um faturamento de R$ 161 bilhões, o que representa um crescimento de 27% em relação ao ano anterior, segundo dados da Neotrust.

Com as expectativas lá em cima, tudo indica que, nos próximos anos, o setor deve crescer ainda mais.

Qual é a diferença entre e-commerce e marketplace?

E-commerce é o termo genérico usado para designar o comércio que acontece pela internet.

Também é usado como maneira de se referir a toda e qualquer loja virtual, independentemente da forma como se estrutura e onde esteja hospedada.

Por sua vez, marketplace é uma modalidade de e-commerce em que o lojista cadastra sua loja em uma plataforma controlada por marcas conhecidas.

Portanto, um marketplace é um e-commerce, mas nem todo e-commerce é um marketplace.

Isso faz toda a diferença em relação a uma série de fatores que não podem deixar de ser considerados antes de começar a vender pela internet.

Conheça a partir de agora quais são!

Alcance de público

Quem abre uma loja em um marketplace conta com a chancela de grandes redes varejistas, com larga experiência no comércio físico.

Dessa forma, um e-commerce em um marketplace tem uma capacidade muito maior de atrair audiência qualificada em um curto espaço de tempo.

É diferente de uma loja independente, em que a audiência precisa ser conquistada palmo a palmo, explorando o marketing digital e estratégias de SEO.

Investimento inicial

Outra diferença bastante considerável entre e-commerce e marketplace é o investimento inicial exigido para abertura de uma loja.

Ainda que ambos apresentem custos acessíveis, em um marketplace ele acaba sendo muito menor porque a infraestrutura de hospedagem já está pronta. 

Tudo que o lojista precisa fazer é se cadastrar, bem como os produtos que pretende vender.

Nesse caso, os custos do negócio recaem sobre cada venda realizada, por meio de taxas e comissões estabelecidas por cada plataforma.

Isso sem contar os custos com logística que, em boa parte dos marketplaces, podem ser compartilhados.

Em uma loja virtual diferente desse modelo, o lojista precisará bancar a criação e a hospedagem de um e-commerce a partir do zero, além da infraestrutura de entregas.

Segurança nas transações

Em geral, os marketplaces são considerados mais seguros em relação às transações financeiras porque, como vimos, já contam com toda uma infraestrutura montada.

Claro que isso não impede um e-commerce montado com meios próprios de oferecer segurança.

A diferença é que, ao optar pela independência, cabe ao lojista cuidar desse aspecto, contratando certificados digitais que garantam a proteção dos dados dos clientes.

Recursos de marketing

Outra facilidade que os marketplaces oferecem são as plataformas em que o próprio lojista online pode desenvolver suas estratégias e ações de marketing digital.

É uma opção atraente para quem está dando os primeiros passos ou não tem tanta experiência nesse segmento.

Por outro lado, esses recursos podem não ser suficientes quando se buscam resultados mais agressivos.

Nesse ponto, um e-commerce apresenta um leque de alternativas maior de divulgação.

Riscos envolvidos

Em relação aos riscos, certamente nos diferentes marketplaces eles são menores, principalmente porque exigem um investimento inicial quase irrisório.

Assim, se a loja não vier a apresentar o retorno esperado, as perdas serão mínimas.

Cenário distinto acontece quando se investe em um e-commerce próprio, em que o lojista busca retorno sobre o investimento em hospedagem e marketing digital, entre outros custos.

Então, se você ainda não tem um modelo de negócios bem definido ou sua capacidade de investir é baixa, talvez o marketplace seja a melhor solução.

Formas de pagamento

A diversidade de meios de pagamento é sempre um fator a ser levado em conta, afinal, quanto mais possibilidades nesse sentido, mais clientes serão atraídos e fidelizados.

Também é um aspecto em que marketplaces e e-commerces em geral estão relativamente em pé de igualdade, já que ambos podem oferecer os mesmos meios.

Se está em seus planos aderir a um marketplace, não deixe de verificar quais são os meios de pagamento com que ele trabalha.

Caso a plataforma não disponha de muitas opções, isso não seria muito vantajoso, pois a diversidade de alternativas é muito valorizada pelos brasileiros, segundo um estudo da CNDL.

Concorrentes

Todo e-commerce precisa lidar com a concorrência, não importa qual seja o modelo explorado.

Para quem vende por marketplace, ela tende a ser mais acirrada, até porque existe uma certa igualdade de condições.

Já em um e-commerce tradicional, essa concorrência pode ser superada com um esforço relativamente menor, considerando que cada loja é única.

Ou seja: fica menos complicado se destacar no e-commerce, já que o lojista não é obrigado a seguir um padrão visual ou modelo de negócio.

Quais as semelhanças entre e-commerce e marketplace

Apesar de diferentes na forma de atuação do lojista, e-commerce e marketplace têm alguns pontos em comum.

Confira abaixo:

  • Estratégias de marketing: ambos podem se beneficiar de estratégias de SEO, redes sociais e de marketing de conteúdo
  • Logística: também podem recorrer às mesmas soluções, como lockers e pontos de coleta
  • Pós-venda: não há grande diferença no pós-venda, que, independentemente do modelo, demanda um atendimento humanizado e capacidade logística para fazer trocas e devoluções.

Qual o melhor: e-commerce ou marketplace?

Não existe, na prática, um melhor do que o outro.

Pelo que ficou exposto até aqui, percebe-se que e-commerces e marketplaces têm vantagens em iguais proporções.

Cabe ao lojista decidir, com base no tipo de produto que pretende vender e no público que pretende alcançar, sua infraestrutura para fazer entregas e, claro, o quanto pode investir.

Seja no e-commerce ou marketplace, conte com a Pegaki

A diferença entre e-commerce e marketplace também está na disponibilidade que cada lojista tem para entregar seus produtos.

Em ambos os modelos, existe uma solução prática e de baixo custo para vender para todo o Brasil, os pick up points.

É tudo muito simples: você vende, e outra empresa faz o meio-campo na hora da entrega, distribuindo seus produtos com a ajuda de estabelecimentos cadastrados.

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