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Problemas logísticos: o que são e principais soluções para o e-commerce

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Problemas logísticos não chegam a ser uma novidade para as empresas que precisam ou que atuam na cadeia de suprimentos no Brasil.

Um dos mais graves talvez seja o roubo de cargas que, segundo um levantamento da NTC & Logística, apresentou mais de 13 mil ocorrências em 2022, uma redução significativa de 9,3% em relação ao ano anterior.

Apesar do volume menor que o ano anterior e de uma redução constante nos últimos anos, trata-se de um volume ainda bastante elevado, que gerou prejuízos da ordem de R$ 1,2 bilhão em todo o país.

Outro problema é a falta de pavimentação nas rodovias brasileiras. 

Uma pesquisa recente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), indicou que 67% das rodovias brasileiras têm problemas, sendo classificadas como regular, ruim ou péssima. Apenas 32,5% das rodovias avaliadas foram classificadas como ótima ou boa.

Para que a situação melhore, é preciso um esforço conjunto entre sociedade e governos, tanto federal quanto os dos estados.

Você pode fazer a sua parte, aprendendo a lidar com os principais problemas logísticos enfrentados por gestores de e-commerces. 

Avance na leitura e saiba como!

Problemas logísticos: por que se preocupar com eles?

Segundo o relatório O Transporte move o Brasil, da CNT, a matriz de transportes brasileira tem evoluído pouco nos últimos anos. 

Apesar disso, o modal rodoviário continuou sendo o predominante, representando 64,9% do volume de operações.

Isso gera contratempos em virtude do maior custo do transporte terrestre e problemas como a falta de segurança e a precariedade das rodovias.

Para e-commerces que dependem do sucesso nas operações de entrega, o cenário também preocupa (e muito).

Sendo assim, é preciso muito planejamento, visão holística e estratégia para superar a diversidade de desafios que surgem diariamente.

Quais as causas dos problemas em logística 

Não são só os problemas nas rodovias e a dependência brasileira do modal rodoviário que aflige donos e gestores de e-commerces.

Operações logísticas demandam muito preparo, ferramentas adequadas e mão de obra qualificada para dar conta das rotinas no contexto do comércio eletrônico.

Afinal, esse é um setor que cresceu exponencialmente nos últimos anos, faturando R$ 262 bilhões em 2022, segundo a Nielsen|Ebit.

Em contrapartida, parece que a infraestrutura não está acompanhando esse ritmo. 

Ou seja, temos uma demanda crescente, mas isso não se reflete em investimentos por parte do poder público.

8 formas de solucionar problemas logísticos

Considerando os problemas estruturais, a solução mais imediata é arregaçar as mangas para pelo menos mitigá-los.

A boa notícia é que algumas das medidas que podem ser adotadas exigem um custo muito baixo de implementação, como veremos a seguir.

E até mesmo as que demandam algum investimento valem a pena, considerando o custo-benefício envolvido.

Dito isso, vamos conferir então oito maneiras de sanar problemas logísticos para empresas que atuam no comércio eletrônico e no varejo em geral.

1. Implemente a gestão de riscos 

Em um cenário no qual a insegurança ronda o transporte de cargas, é uma temeridade não calcular os riscos causados por furtos e roubos.

Além dos prejuízos financeiros, existe a ameaça à vida e à integridade física daqueles que estão na linha de frente dos processos, os motoristas.

Dessa maneira, é preciso manter programas de gestão de riscos logísticos que possam antecipar as consequências da ação de criminosos.

Também valem para definir planos de contingência para o caso de acidentes ou atrasos nas rotas, tendo em vista a má conservação da malha rodoviária brasileira. 

2. Faça cotações quantas vezes for necessário 

Com tantas dificuldades em jogo, é esperado que as empresas que atuam em parceria com o e-commerce cobrem seu preço.

Sendo assim, é preciso fazer uso da velha e boa cotação antes de decidir qual empresa ficará responsável pelas entregas.

Isso se aplica também na hora de selecionar a empresa que cuidará do despacho de produtos que vêm do exterior.

Nesse caso, é preciso considerar, além da tradicional burocracia, o peso dos impostos e tarifas alfandegárias, que sempre encarecem os preços.

Felizmente, o mercado é bastante concorrido e o que não faltam são alternativas para quem se dispõe a procurar por preços mais competitivos.

3. Esteja a par das inovações em logística 

A tecnologia se faz presente nas operações logísticas e, nesse sentido, quem conta com as soluções mais avançadas estará em vantagem.

Softwares de gestão de frotas, por exemplo, são uma verdadeira mão na roda para antecipar riscos, custos com combustíveis e manutenção, entre outras despesas.

Soluções como o TMS (Transport Management System ou Sistema de Gerenciamento de Transportes, na tradução), surgem como um grande aliado da operação.

Além de controlar as atividades relacionadas ao transporte, também contribuem com a redução de custos logísticos, na escala de vendas e na melhor experiência do cliente. Saiba mais aqui. 

Também são indicados sistemas como os de Warehouse Management System (WMS) para dar conta das rotinas de estoques e armazéns.

Lembre que softwares estão em constante atualização e podem se tornar obsoletos em muito pouco tempo. 

Portanto, quanto mais atualizado seu e-commerce estiver, mais preparado para lidar com os desafios logísticos ele estará.

4. Monitore veículos em tempo real 

Já que destacamos os sistemas de gestão de frota, uma das funcionalidades de que eles dispõem é a de monitoramento de veículos em tempo real.

Nesse caso, monitorar é a forma mais segura de dar respostas no exato momento em que um contratempo acontece.

É também uma maneira de se trabalhar com centros de distribuição melhor localizados, dependendo da rota que o veículo estiver percorrendo.

O monitoramento “ao vivo e a cores” ajuda também a analisar o comportamento dos motoristas ao volante. 

Alguns softwares de gestão de frotas contam com indicadores que medem, por exemplo, o estilo de direção de um condutor. 

Eles apontam para comportamentos que possam levar ao aumento no combustível ou aumentar o desgaste de sistemas e componentes.

5. Capacite sua mão de obra 

Até mesmo e-commerces que trabalham com equipes enxutas precisam de braços e mentes qualificados para ter bons resultados.

Por isso, o melhor caminho para evitar os problemas típicos em operações logísticas ou minimizá-los é capacitar as pessoas que estão à frente dos processos. 

Você pode, por exemplo, treinar seus colaboradores para operar aquele novo TMS que sua empresa está doida para contratar.

Pode também investir em cursos que os qualifiquem para atuar nos sempre intrincados processos de importação, especialmente da China, a maior fornecedora de bens de consumo em nível global.

Além disso, o maior patrimônio de uma empresa são as pessoas e, sendo assim, investir nelas significa caminhar em direção ao crescimento.

6. Diversifique os modais 

No Brasil, prevalece o modelo de transporte rodoviário – isso ninguém discute.

Por outro lado, não quer dizer que modais como transporte aquaviário e até aeroviário estejam descartados.

Vale destacar que somos um país privilegiado em termos hidrográficos, com uma das maiores bacias do mundo, sem contar a enorme extensão da sua costa. 

Isso permite explorar a cabotagem, modelo de transporte em que o trajeto das embarcações é feito pelo litoral.

Dessa forma, se estiver ao seu alcance utilizar modais alternativos, não deixe de considerar mais essa possibilidade a seu favor.

7. Terceirize parte dos serviços 

Provavelmente, você já faz uso dessa estratégia em algum grau, até porque é impossível abraçar todas as operações logísticas quando se atua no comércio eletrônico.

Por outro lado, existem opções que nem sempre são exploradas, como a já citada gestão de frotas, caso sua empresa disponha de uma.

Para esses casos, é possível não só contratar softwares, como terceirizar a mão de obra responsável por operá-los.

Outra forma de terceirizar parte dos serviços é recorrer ao dropshipping, em que você repassa a parte de vendas e marketing para revendedores autorizados.

Isso sem contar que o governo já autoriza a terceirização da atividade-fim das empresas brasileiras, o que abre novas alternativas para você formar parcerias.

8. Use os dados a seu favor 

A logística é influenciada pelo avanço tecnológico de diversas formas. E uma delas é o crescente uso de dados para balizar decisões.

Esses dados são extraídos de incontáveis fontes, conforme os princípios do Big Data.

Mas, para que eles sejam realmente úteis, é preciso tratá-los, de modo que forneçam insights de valor.

Para empresas que dependem de processos logísticos, uma das soluções nesse aspecto é o software ORION.

O sistema TMS, que citamos antes, pode se tornar um ótimo aliado na análise de dados e geração de insights para a operação.

Se sua empresa não tiver meios para adquirir sistemas pagos, pode aproveitar soluções gratuitas (pelo menos parte dos recursos) como o Tableau ou o Power BI.

Solucione sua logística com o apoio da Pegaki

Seja qual for a solução escolhida para cada um dos problemas logísticos, você pode agregar ainda mais eficiência, qualidade e economia ao processo de entregas.

A Pegaki é pioneira em fazer a ponte entre e-commerces, transportadoras e pontos de coleta pelo sistema Pick Up & Drop Off (PUDO).

Sucesso na Europa e Estados Unidos, esse sistema está em expansão no Brasil e tudo indica que ele veio para ficar.

Com ele, você reduz deslocamentos e pontos de parada, direcionando mercadorias para os chamados pick up points.

São estabelecimentos comerciais que funcionam como ponto de coleta e retirada, permitindo ao cliente receber suas compras, trocar ou devolver itens.

Para você, que está à frente de um e-commerce, é a chance de expandir sua rede de distribuição a um custo muito baixo.

Conheça nossa proposta e veja como simplificamos a logística!

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