A aplicação da tecnologia no e-commerce é certamente uma das principais soluções para quem precisa entregar mais em menos tempo e ao menor custo.
Não é para menos: só no primeiro trimestre de 2021 o segmento cresceu notáveis 57,4%.
Embora isso sinalize oportunidades, por outro lado também traz desafios inerentes ao crescimento.
Vendas online demandam postura ainda mais atenta dos gestores porque nelas as operações físicas são um desdobramento das virtuais.
Ou seja, é preciso ser hábil em ambas as frentes para ter uma boa performance.
Uma maneira de conseguir isso é usar as ferramentas tecnológicas e seguir as últimas tendências do mercado.
Esse é o tema deste conteúdo que você começa a ler agora.
Avance na leitura e veja como fazer da tecnologia um aliado do seu negócio!
Tecnologia no e-commerce e a experiência de compra
Não restam dúvidas de que a tecnologia ajuda as empresas a crescerem.
Uma prova disso é uma pesquisa da Sage em parceria com a IDG, na qual foi constatado que empresas que utilizam os chamados ERPs (Enterprise Resource Planning, um sistema de gestão que permite acesso fácil aos dados de uma empresa) em suas operações crescem 35% mais rápido.
Isso significa que, sem a tecnologia em seus processos, sua empresa até pode avançar, mas a tendência é que seja a passos mais lentos.
No segmento de e-commerce, a tecnologia é um atributo indispensável, já que toda a operação física começa no ambiente eletrônico.
A propósito, de acordo com uma pesquisa da Nasdaq, até 2040, 95% de todas as compras no varejo deverão ser feitas online.
Cabe ressaltar que a tecnologia é importante em todas as fases de uma compra, da captação de clientes ao pós-venda, e isso acontece há muito tempo.
Quem lembra, por exemplo, dos canais de TV com programas dedicados exclusivamente ao anúncio de produtos, que eram vendidos por telefone?
Ou seja, a história mostra que é impossível ignorar a tecnologia, que ganhou ainda mais relevância com o crescimento do comércio eletrônico.
Vale destacar, ainda, que ela é muito importante no sentido de aplicar um conceito cada vez mais em voga: o de experiência do cliente.
Sendo assim, quem vender online e não estiver a par dos últimos avanços tende a deixar dinheiro na mesa e ver seus concorrentes mais adiantados prosperarem.
10 tendências em tecnologia para o e-commerce
Com base nos avanços recentes e em estudos de grandes empresas de consultoria de renome mundial, é possível antever as tendências de tecnologia para o e-commerce.
Fique atento, pois elas deverão estar cada vez mais presentes nas atividades e rotinas das empresas que vendem online.
Vamos ver quais são?
Customer analytics
Já virou lugar-comum dizer que dados são o “novo petróleo”.
A frase, citada em 2019 pelo CEO da Mastercard, Ajay Banga, reflete o crescimento da importância da análise de dados para orientar decisões.
Nesse contexto, crescem em relevância as práticas de customer analytics, ou seja, de análise de dados de clientes.
Essa é uma das tendências apontadas inclusive pela poderosa consultoria Gartner, em seu artigo Top 10 trends in digital commerce.
A consultoria estima que 40% de todos os projetos relacionados a dados nas empresas estarão ligados à experiência do cliente.
Essa é mais uma prova de que, sem dados, não é possível atrair clientes, tampouco fidelizá-los.
Mobile first
O comércio eletrônico via celulares ganhou tanta projeção que hoje se fala em m-commerce.
Hoje, 53,9% das vendas online nos Estados Unidos são feitas por dispositivos móveis, segundo o site Statista.
No Brasil, o crescimento foi de incríveis 78%, mesmo com a pandemia de coronavírus causando estragos na economia de um modo geral.
É por isso que vem ganhando força o conceito de mobile first.
Basicamente, ele diz que suas ações de marketing e vendas devem ser desenhadas privilegiando os consumidores que usam celulares.
Apostar nessa tendência, portanto, é quase obrigatório para quem quer crescer no comércio virtual.
Big Data
Sobre o Big Data, a frase de Ajay Banga já diz praticamente tudo sobre o significado dessa tendência.
No Brasil, sobram casos de sucesso que evidenciam a relevância desse conceito, não só para o e-commerce, como para outros setores produtivos, como destaca o pesquisador José Antonio Neto.
Por isso, se na sua empresa o Big Data ainda não está na ordem do dia, procure colocá-lo em pauta o quanto antes.
Inteligência artificial
O artigo da Gartner destacado anteriormente também chama atenção para a inteligência artificial (IA) como uma forte tendência para o e-commerce.
Segundo o material, são exemplos de uso de IA no comércio digital:
- Recomendação de produto
- Personalização de conteúdo
- Detecção de fraude
- Otimização de preço
- Assistentes virtuais para pesquisa
- Categorização de imagens
- Segmentação de clientes
Atendimento omnichannel
Outra tendência que deve ganhar cada vez mais força nos próximos anos é o atendimento omnichannel.
Um exemplo disso é o crescimento das operações conforme o princípio Buy Online, Pick-up in the Store (BOPIS).
Portanto, quem não estiver pronto para conciliar as operações online com as dos pontos de venda físicos vai deixar dinheiro na mesa.
Realidade aumentada
O conceito de realidade aumentada (AR) também é uma tendência das mais promissoras para o e-commerce.
Nesse tipo de tecnologia, a experiência virtual e física se misturam, como acontece, por exemplo, com as lojas que oferecem provadores virtuais de roupas.
Vale prestar bastante atenção a essa tendência, já que, segundo o portal eMarketer, 20,8% dos usuários de redes sociais nos Estados Unidos já utilizam AR em suas conexões.
No Brasil, segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o mercado de AR já é bilionário, tendo ultrapassado os R$ 370 bilhões em vendas.
Chatbots
O uso de chatbots está em franca expansão, como comprova uma pesquisa da Drift, segundo a qual 24,9% dos compradores online usam chatbots para se comunicar.
Por aqui, os robôs eletrônicos de atendimento são um sucesso.
Segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots 2020, em apenas um ano, o uso de chatbots pelas empresas aumentou em expressivos 68%.
Isso comprova a força dessa tecnologia no e-commerce, onde os robôs de atendimento ganham relevância estratégica.
Drones
Embora não seja uma tendência tão recente, o uso de drones pelo e-commerce ainda apresenta muito fôlego para crescer, principalmente no Brasil.
De acordo com o site Statista, até 2030, o uso de drones no segmento de delivery em todo o mundo deve gerar receitas na casa dos US$ 6,5 milhões.
Em nosso país, os drones já estão sendo inclusive testados como solução logística para superar os desafios típicos de quem depende do modal rodoviário para entregar.
É o que vem fazendo a varejista B2W, que usa drones para transportar produtos de seus centros de distribuição para as lojas físicas.
Tecnologia também na logística do e-commerce
Como vimos, a tecnologia está fazendo toda a diferença para o e-commerce, seja aumentando as receitas, seja ampliando a capacidade de entrega.
Ela tem sido fundamental para solucionar importantes gargalos, como a precariedade da malha rodoviária no Brasil, o roubo de cargas e os congestionamentos nos centros urbanos.
Além das soluções e tendências que você acabou de conhecer, existe uma que está conquistando a preferência do varejo virtual em razão da sua simplicidade.
Estamos falando do modelo PUDO, que tem nos sistemas de pick up points e click & collect suas máximas expressões.
Como funciona a tecnologia do sistema PUDO
O PUDO é um ótimo exemplo da aplicação da tecnologia nos processos logísticos do e-commerce.
Afinal, para que um pick up point funcione, é preciso haver todo um processo organizado, que depende não só de um intermediário, mas de uma plataforma/aplicativo que gerencie a operação.
Isso porque o modelo consiste em acionar estabelecimentos comerciais físicos já existentes que, no caso, passam a atuar como “braços” dos centros de distribuição.
Digamos, por exemplo, que seu e-commerce esteja enfrentando dificuldades para entregar em uma certa região do Brasil.
Com esse sistema, suas entregas podem ser feitas não diretamente na casa do cliente, mas em um ponto autorizado.
Ganha o comércio eletrônico, que amplia sua capacidade de entrega, ganha o pequeno comerciante, que passa a ter mais uma fonte de receitas.
Claro, ganha ainda mais o cliente final, que pode receber suas encomendas com rapidez e comodidade, no local mais conveniente.
Como a Pegaki ajuda o e-commerce no Brasil
Vimos que o sistema de pick up points depende da tecnologia para cumprir com a sua missão de facilitar as entregas.
Para isso, os brasileiros já contam com uma empresa que desenvolve soluções dentro do modelo PUDO.
Essa é a Pegaki, pioneira em simplificar a logística com pontos de coleta no Brasil.
Com nossa tecnologia omnichannel, tornamos a logística mais eficiente ao conectar transportadoras, centros de distribuição e pontos de consolidação.
Agregamos tecnologia para ajudar o varejo online e para gerar mais oportunidades de negócio para todos os envolvidos na rede de distribuição.
Então, se seu e-commerce precisa de uma solução eficaz e com excelente relação custo-benefício, não deixe de contar com mais essa tendência.