Otimizar logística é um daqueles desafios que demandam empenho, dedicação e, claro, conhecimento para ser superado.
Embora não seja uma tarefa fácil, quando cumprida com êxito, gera resultados espetaculares.
Porém, para chegar a um nível de excelência compatível com o que se espera de uma empresa de sucesso, há um longo caminho a percorrer.
O lado bom dessa história é que, hoje, há fontes de informação seguras, pelas quais você pode se orientar antes de começar a trabalhar em cima de seus processos logísticos.
Uma delas é este conteúdo que você começa a ler agora.
Siga em frente e descubra como fazer da logística uma verdadeira fonte de prosperidade para o seu e-commerce.
Por que otimizar logística no e-commerce?
Das etapas inerentes às operações logísticas, o first mile é uma das mais delicadas, já que compreende a saída do produto certo para o destino correto.
Não há margem para erros, pois, quando eles acontecem, representam prejuízos financeiros e de imagem para o lojista.
Além de uma futura troca ou devolução, há todos os custos envolvidos para que o item chegue ao consumidor – sem falar na própria insatisfação dele com o que recebeu.
Nesse sentido, quem trabalha no e-commerce precisa estar preparado para dar conta do volume de compras crescente.
Segundo a pesquisa UK Online Shopping and E-Commerce Statistics, da Nasdaq, em 2040, 95% das compras em todo o mundo serão feitas online.
Portanto, é de se esperar que as transações se intensifiquem, demandando ainda mais atenção para otimizar a logística.
10 dicas de otimização em logística
As oportunidades estão a caminho, mas só poderão aproveitá-las aqueles que tiverem as melhores estratégias.
Isso implica otimizar logística no nível mais detalhado possível, cuidando da compra junto ao fornecedor até o último minuto de uma entrega.
Trabalhoso? Com certeza.
Mas, como vimos, as perspectivas apontam para um crescimento avassalador do comércio eletrônico.
Você pode começar agora mesmo a fazer do seu e-commerce uma verdadeira máquina de faturamento, desde que utilize as melhores práticas.
Dez delas você conhece agora. Acompanhe!
1. Use os dados a seu favor
Você já conhece ou ouviu falar do conceito Supply Chain Analytics?
Basicamente, quem trabalha nessa área lida com dados, a fim de encontrar soluções em logística, seja para reduzir custos ou aumentar a lucratividade.
Esse é um dos desdobramentos da Indústria 4.0, na qual o e-commerce está diretamente envolvido e o uso de Big Data é obrigatório.
Nas operações logísticas, dados são gerados todos os dias por sistemas do tipo WMS, OMS e TMS.
São eles que darão suporte para que você tome decisões com margem de acerto maior.
2. Estimule o diálogo e a cooperação
A tecnologia é importante, mas não é tudo quando se pretende alcançar o sucesso nas operações logísticas.
E-commerces não diferem das outras empresas em aspectos considerados elementares e indispensáveis para ter bons resultados.
Um deles é a qualidade da comunicação entre seus colaboradores, bem como sua frequência e canais utilizados.
Mas, para que exista boa comunicação, é preciso que o clima na empresa seja favorável e que estimule o diálogo.
Quanto mais unidos seus colaboradores estiverem em torno de uma mesma causa, mais engajados eles serão.
Você pode e deve dar o exemplo nesse sentido, procurando sempre obter deles feedbacks, ouvindo o que eles têm a dizer e, quando necessário, aceitando críticas e sugestões.
3. Invista em capacitação e treinamento
Empresas são feitas de pessoas, o mais importante recurso que um negócio pode ter.
Sendo assim, elas precisam ser qualificadas o bastante para que os resultados sejam tão bons quanto se espera.
Às empresas, cabe investir em programas de capacitação e treinamento do pessoal envolvido nas operações logísticas.
Nesse aspecto, é preciso avaliar um colaborador conforme suas competências, atitudes e habilidades.
Suas competências, por sua vez, podem ser mapeadas por características estratégicas, comportamentais e técnicas.
Ainda que seu e-commerce trabalhe com equipes enxutas, analise com cuidado a questão do treinamento e capacitação.
Afinal, os meios estão sempre sujeitos a se tornarem obsoletos, a tecnologia evolui e, quem não acompanha a marcha do progresso, inevitavelmente fica para trás.
4. Desenvolva e monitore KPIs
Um indicador-chave de performance (KPI) serve como parâmetro para avaliar o desempenho em certo processo ou atividade.
Em logística, o que não faltam são KPIs para serem mensurados. Cada um deles faz uso de dados relativos a domínios específicos.
Para medir o tempo de entrega, por exemplo, você precisará ter acesso a dados de cada veículo e motorista ou mesmo dos modais de transporte envolvidos a partir da saída de um produto do exterior.
Estabelecer os KPIs certos é sinônimo de processos decisórios mais precisos e, sendo assim, a tendência é para que o e-commerce tenha êxito em suas atividades.
Alguns deles são:
- Satisfação do cliente
- Taxa de extravio
- Custo por mercadoria produzida
- Número de entregas
- Qualidade do produto.
5. Monitores fornecedores e colaboradores
O monitoramento dos colaboradores não é uma questão de espionagem.
Trata-se de controlar suas atividades não no nível do microgerenciamento, mas dos seus resultados.
No caso dos fornecedores, é preciso ficar ainda mais atento quando seus preços são surpreendentemente baixos.
Isso pode ser sinal de problemas operacionais na forma de mão de obra pouco qualificada ou má qualidade de insumos.
Essa é uma situação “bomba-relógio” e que, cedo ou tarde, pode gerar problemas para o seu e-commerce.
Por isso, não deixe de buscar a opinião de outras empresas que tenham sido atendidas pelos seus atuais fornecedores para certificar-se de que eles zelam pela qualidade em todas as suas atividades.
6. Cuide muito bem do estoque
Um armazém cheio é um péssimo sinal, assim como a falta de mercadoria em suas prateleiras.
Quando se trata de estoque, o ideal é manter sempre o equilíbrio para que o giro de mercadorias seja constante e os pontos de venda sejam sempre abastecidos.
Para isso, não deixe de investir em soluções como ERPs e Warehouse Management System (WMS).
7. Conheça as peculiaridades de suas mercadorias
Não se pode vender bem aquilo que não se conhece, certo?
Sendo assim, procure conhecer seus produtos sob o prisma da logística, identificando características como:
- Peso do produto, forma e volume (importante para medir, por exemplo, o peso cubado)
- Natureza da mercadoria, ou seja, se é um bem de consumo ou um bem durável
- Perecibilidade, o tempo que ela leva para se deteriorar
- Procedimentos de conservação
- Riscos envolvidos no transporte
- As linhas de produtos disponíveis
- Logística aplicada e o ciclo de vida do produto, bem como os padrões desse ciclo
- Canais de venda
- Curva ABC e Lei de Pareto (80% / 20%).
8. Implemente soluções tecnológicas
A tecnologia tem um papel central nas operações logísticas e, nesse sentido, é fundamental que um e-commerce conte com softwares e sistemas adequados.
Por isso, vale a pena investir em soluções como o já citado WMS, usado basicamente para automatizar processos em um centro de distribuição ou armazém
Outra dessas soluções é o chamado Transport Management System (TMS), pelo qual se pode fazer a gestão dos transportes e controlar a operação de frotas.
9. Controle processos de manuseio de carga
Um dos principais problemas para quem depende de estoques para vender é o extravio de mercadorias.
A 2ª Pesquisa de Perdas no Varejo Brasileiro, feita pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), traz números reveladores a esse respeito.
De acordo com o levantamento, no ano de 2018 as perdas do varejo representaram 1,38% do seu faturamento, totalizando R$ 21,5 bilhões, que simplesmente “evaporaram”.
Nesse sentido, é preciso ficar muito atento aos processos de manuseio de carga, em especial no momento de sua chegada, no picking e na hora do despacho.
10. Faça a gestão de riscos
Por último, mas não menos importante, não deixe de cuidar da gestão de riscos.
No Brasil, desafios como a má conservação das estradas, furtos e roubos de cargas pedem atenção redobrada às ameaças que cercam a cadeia de suprimentos.
Assim sendo, quanto mais informação você tiver a respeito dos riscos que suas operações possam correr, menos exposto estará a eles.
Primeiros passos: por onde começar a otimizar a logística
Depois de tudo o que vimos, fica a questão: por onde começar a otimização da logística?
Uma possível solução nesse sentido é recorrer ao sistema Pick Up & Drop Off (PUDO) para facilitar as entregas.
Por esse sistema, seu e-commerce pode recrutar pontos de retirada e de coleta junto a estabelecimentos comerciais (com espaço ocioso disponível), ampliando sua capacidade de distribuição a um custo mínimo.
Funciona tanto para a entrega de produtos comprados online quanto para trocas e devoluções, com eficiência, segurança e economia.
Para o first mile, isso representa também muito mais agilidade ao fazer entregas, que podem ser despachadas em muito menos tempo.
Pegaki é sua parceira para otimizar logística
E se disséssemos que, hoje, existe uma parceira que ajuda você a conectar seus clientes finais aos pontos de coleta mais próximos?
A Pegaki pode ajudar, simplificando a logística por meio de pick up points.
Com nossa tecnologia omnichannel, tornamos a logística mais eficiente ao conectar transportadoras, centros de distribuição e pontos de consolidação.
Seja qual for o seu desafio para fazer entregas e otimizar logística, nós temos a solução.
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