Diante do crescimento acima da média do e-commerce em geral, que já é alta, vender pelo marketplace é hoje uma das opções mais seguras e rentáveis ao abrir uma loja online.
Por outro lado, como em todo negócio, existem certos pré-requisitos, legais e estratégicos, a serem observados antes de começar.
Lembre que, assim como você, outros lojistas estão de olho nas oportunidades dos “shoppings virtuais”.
Nesse contexto altamente competitivo, não dá para ficar apenas esperando os clientes caírem do céu, mesmo com o grande volume de tráfego dos marketplaces.
Se você quer dar o pontapé inicial do jeito certo, leia este texto até o fim e veja como vender nas principais plataformas do Brasil.
Como vender pelo marketplace: passo a passo
O primeiro e mais importante requisito necessário para vender pelo marketplace é o número no CNPJ.
Um detalhe importante é que a maioria das plataformas aceita Microempreendedores Individuais (MEIs).
É claro que as formalidades (sobre as quais ainda falaremos mais a fundo) são apenas um detalhe do processo.
Afinal, vendas só se sustentam quando a loja faz corretamente o seu “dever de casa”.
É preciso estar pronto não apenas para atrair clientes, mas também para fazer entregas e lidar com trocas e devoluções, entre outros detalhes.
A parte estratégica é ainda mais importante, pois é o que vai manter a loja no caminho certo, permitindo corrigir falhas na execução dos serviços ou na precificação.
Confira na sequência o que mais não pode faltar antes de abrir o seu negócio em um marketplace, em 6 passos:
1. Escolha conforme o seu nicho de mercado
Categorias de produtos para vender não faltam.
Como escolher o nicho certo, quando ainda não se tem claramente definido onde atuar?
Nesse caso, vale considerar suas próprias afinidades.
Se você tem experiência com moda, então vale apostar nesse segmento.
Ou, se ama animais de estimação, quem sabe possa lucrar com artigos de pet shop.
Você também pode abrir uma loja multiespecializada para vender artigos de diversos nichos.
Dica: para saber quais produtos estão em alta, vale conferir a lista de itens mais buscados no Mercado Livre.
Uma vez definido o segmento em que você vai atuar, escolha a plataforma que mais vantagens apresentar, considerando o seu planejamento.
Entre as de nicho, destacam-se:
- Netshoes e Centauro: artigos esportivos
- 2Collab: moda independente
- Dafiti: moda e multimarcas
- Elo7: artesanato
- Canal da Peça: peças automotivas.
2. Prepare a documentação
Agora voltando à parte burocrática do negócio, além do número no CNPJ, você vai precisar de uma série de documentos para ser um novo lojista.
A lista varia dependendo do marketplace escolhido, mas os principais deles são os seguintes:
- Inscrição Estadual (IE)
- Consulta Pública ao Cadastro do Estado (SINTEGRA – ICMS)
- Declaração do regime tributário
- Alvará de funcionamento do estabelecimento na localidade (depende do segmento)
- Certidão de distribuição de ações e execuções cíveis e criminais da Justiça Federal
- Certidões Negativas de Débitos: Trabalhistas, Tributários, Falência e Concordata e Previdenciários
- Última versão do Contrato Social.
Muitos marketplaces só exigem o CNPJ e que o lojista esteja apto para emitir notas fiscais (NF-e), que por sua vez, só podem ser emitidas com assinatura eletrônica.
3. Monte a loja e cadastre os produtos
Uma vez que você seja admitido como integrante em um marketplace, precisará montar sua loja online e cadastrar os produtos para venda.
Essa é uma etapa extremamente importante, já que uma série de fatores relacionados à otimização para busca (SEO) precisam ser considerados.
O principal deles é trabalhar a descrição dos produtos.
Elas devem contar palavras-chave (keywords) que reflitam a intenção das pessoas que os buscam.
Vale usar ferramentas gratuitas, como o Ubersuggest, para encontrar os termos mais usados por quem busca os itens que você vende.
4. Conte com uma logística de entregas
Apesar de algumas plataformas de marketplace oferecerem logística própria de entregas, na maioria é o lojista que precisa arcar com esse custo.
Isso sem contar a responsabilidade pelo envio e postagem, normalmente feita pelos Correios.
Quem não tem um ciclo de vendas muito acelerado, não terá problemas em cuidar das encomendas uma a uma.
Quando o volume começa a aumentar, é melhor contar com uma parceria especializada, como a Pegaki.
O principal é que sua loja esteja pronta para entregar produtos na maior parte do Brasil, no menor tempo possível, a custos acessíveis para você e para seus clientes.
5. Gerencie suas vendas
Vender online tem suas vantagens, mas comparado com o comércio físico, a necessidade de gestão e controle é muito parecida.
Isso significa que, uma vez que tenha sua loja ativa, será necessário monitorar seus resultados, de maneira que possa corrigir falhas na operação ou na estratégia de marketing e vendas.
Para isso, não deixe de agregar ferramentas que permitam medir a origem do tráfego em sua loja e, principalmente, a origem das conversões.
O Google Analytics e o Search Console são indispensáveis, mas você pode utilizar alternativas como o SEMRush ou o Keyword Hero, por exemplo.
6. Cuide do marketing digital
Embora sua loja esteja hospedada em um marketplace, isso não significa que você não possa contar com canais próprios de marketing.
Para começar, crie páginas em redes sociais como o Facebook e Instagram.
Vale apostar também no WhatsApp Business para auxiliar na parte do relacionamento com o cliente.
Por que vender em marketplaces?
O maior atrativo para quem vende em um marketplace é o aproveitamento do tráfego gigantesco que essas plataformas apresentam.
No Mercado Livre, por exemplo, são mais de 300 milhões de acessos mensais.
Um volume impossível de alcançar quando se começa uma loja do zero.
Isso sem contar todo o suporte prestado ao lojista, desde a montagem da loja até a gestão dos pagamentos e as ações e estratégias de marketing.
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