A forte concorrência pode até dificultar, mas sempre há como vender rápido no marketplace quando se coloca em prática uma palavra às vezes esquecida: a estratégia.
Essa modalidade de e-commerce cresce a olhos vistos, chegando a superar o crescimento do comércio eletrônico como um todo.
Estar em um ambiente com muitos concorrentes não significa que você não possa se destacar e ter vendas recorrentes.
Tudo vai depender da sua capacidade de gestão e de como você vai articular suas estratégias de vendas nesse espaço.
Como vender rápido no marketplace
Uma matéria no site Infomoney traz importantes revelações sobre o modelo de marketplace, ajudando a entender porque existe tanta disputa pela preferência do consumidor.
Como aponta a matéria, grandes redes varejistas de projeção mundial contam com esse modelo para alavancar suas vendas.
Na Amazon, por exemplo, elas representam 55% dos produtos vendidos.
Já no Brasil, o marketplace da Magazine Luiza responde por 20% do total vendido pela rede.
Embora impulsionado pela pandemia de coronavírus, a tendência é de crescimento, tendo em vista as diversas vantagens para lojistas e consumidores.
Veja na sequência o que fazer para aproveitá-las.
1. Capriche na apresentação e descrição dos produtos
Uma loja física dificilmente vai vender bem se não tiver uma vitrine atrativa.
O mesmo princípio vale para lojas nos marketplaces que, não por acaso, são também conhecidos como “shoppings virtuais”.
Em vez de vitrines físicas, o lojista online exibe seus produtos por meio de fotos.
Portanto, quanto mais qualidade as imagens tiverem, maiores serão as chances de um potencial cliente se sentir atraído por elas, levando-o a se interessar pelo produto.
Procure fazer fotos profissionais, por ângulos variados e que evidenciem as características e aspectos dos seus itens.
Se possível, publique também imagens com exemplos de uso, para que não reste dúvidas sobre a solução apresentada.
2. Precifique com critério
Nos tempos em que o e-commerce ainda não era uma realidade, era comum “bater perna” em busca de preços mais em conta.
Esse antigo hábito não é mais necessário, graças às pesquisas nos motores de busca, principalmente o Google.
Logo, quem não praticar bons preços fatalmente vai ficar para trás, já que é muito fácil encontrar produtos iguais por valores mais atraentes.
Isso não quer dizer que você deve simplesmente pedir menos que a concorrência.
O ideal é precificar com base no valor do que você tem, considerando aspectos como atendimento, pós-venda e as características do produto.
Faça isso por meio de ferramentas como o índice Markup, sem deixar de considerar o que os concorrentes estão praticando.
3. Defina um nicho
Embora os marketplaces permitam vender praticamente de tudo, em certos casos pode ser mais vantajoso focar em nichos de mercado.
Quanto mais específico, menos concorrentes você terá.
Em contrapartida, sua loja precisará ser ainda mais detalhista em suas estratégias de marketing e vendas.
A propósito, existem marketplaces focados em nicho com grande volume de acessos, como a Centauro e a Netshoes, de artigos esportivos, e a Dafiti, de moda e vestuário.
Claro que, para focar em um nicho, o ideal é que você tenha familiaridade com o assunto em questão.
De qualquer forma, vender para mercados mais restritos é sempre uma alternativa válida, até mesmo para marinheiros de primeira viagem, em razão da maior simplicidade para tratar de aspectos como trocas e devoluções.
4. Crie categorias de produtos
Caso prefira trabalhar com uma gama mais variada de produtos, não deixe de categorizar cada mercadoria.
Assim, sempre que a sua loja for acessada diretamente, as pessoas saberão como buscar pelos itens que estão procurando.
Quanto mais produtos você vender, mais categorias precisará criar.
Essa é uma recomendação especialmente importante para quem vende itens como celulares, roupas, computadores e eletroeletrônicos.
Como se tratam de produtos cujas características variam, aplicando-se ou não ao gosto do consumidor, é fundamental que estejam agrupados por atributos como marca, preço e outras especificações.
5. Invista em anúncios
Os grandes marketplaces oferecem uma outra vantagem bastante considerável: as plataformas nativas de anúncios.
O lojista paga para expor seus produtos com destaque nas áreas do site mais acessadas, obtendo assim uma visibilidade muito maior.
Além disso, não deixe de investir também em campanhas em plataformas de anúncios externas, especialmente o Google Ads.
Outra plataforma de anúncios que você não pode deixar de aproveitar é a do Facebook, por meio da qual pode anunciar também no Instagram.
Há ainda alternativas como Bing Ads, AdRoll e Taboola, entre outras.
6. Peça avaliações
De acordo com uma pesquisa do portal Reclame Aqui, para 62,2% dos consumidores, a opinião de outros clientes exerce muita influência na decisão de compra.
Lembre-se que, em um marketplace, a chancela da plataforma ajuda, mas não garante 100% a sua credibilidade.
Para ser um lojista de destaque, é extremamente importante que as pessoas que acessarem sua loja sintam que podem comprar sem medo.
Assim, não deixe de pedir que os seus clientes avaliem seus produtos, bem como o atendimento prestado, na área do marketplace reservada para comentários.
Não deixe de responder a todos, principalmente as avaliações negativas, sempre mantendo uma postura construtiva com o objetivo de solucionar o problema do cliente.
7. Seja ágil na entrega
Outro fator que pesa muito na avaliação que o consumidor faz de uma marca é a agilidade na entrega.
Se você quer mesmo aprender como vender rápido no marketplace, precisará necessariamente saber como entregar de forma ágil.
Uma maneira de ganhar tempo na hora de entregar é contratar os serviços de entrega expressa dos Correios, como as modalidades Sedex 10, Sedex 12 ou Sedex Hoje.
Uma alternativa melhor ainda é recorrer às plataformas de entrega, como a Pegaki, nas quais você conta com uma ampla rede de pontos de retirada.
8. Tenha um bom pós-venda
O cliente gosta de ser bem atendido antes de comprar, mas tão importante quanto o atendimento pré-venda é o que acontece depois dela.
Imagine, por exemplo, que você vende celulares.
Nesse caso, é bem provável que um deles apresente defeito ou não corresponda às expectativas do cliente.
Nesse momento, é preciso estar a postos para realizar um atendimento tão bom quanto o que foi prestado na hora da compra.
Você precisará também coordenar toda uma operação de logística reversa para a devolução dos produtos.
Para isso, também pode contar com a parceria de uma plataforma de entregas.
9. Use o WhatsApp Business
Segundo um levantamento do site Mobile Time e da empresa de pesquisa Opinion Box, o WhatsApp é disparado o aplicativo mais utilizado pelos brasileiros.
Ao todo, 54% das pessoas consultadas disseram que é no serviço de troca de mensagens que elas passam mais tempo online.
É importante lembrar que o WhatsApp conta com uma versão para negócios com funções exclusivas, o WhatsApp Business, pelo qual podem ser consultados dados estatísticos de interesse comercial.
Trata-se de uma poderosa ferramenta de vendas na palma da sua mão, tanto pelo volume de pessoas que usam o app quanto pela possibilidade de medir os resultados de suas ações de marketing.
10. Faça remarketing
Todos que vendem produtos online, inclusive em marketplaces, vão passar cedo ou tarde pela experiência do abandono de carrinho.
Os motivos para esse fenômeno típico do e-commerce variam, mas uma coisa é certa: eles são um impulso e tanto para o chamado remarketing.
Como o termo sugere, trata-se do marketing direcionado para as pessoas que já foram impactadas por seus anúncios ou que já conhecem sua marca.
Ele pode ser explorado nas principais plataformas de anúncios, principalmente nas do Google e do Facebook.
11. Cross-sell e upsell
Dependendo da plataforma, do seu nicho e da variedade de produtos que vende, você pode também explorar as possibilidades de trabalhar o cross-sell e o upsell.
O primeiro consiste em oferecer ao cliente produtos que sejam complementares ao que estiver comprando.
Já o upsell é uma estratégia um pouco mais elaborada, na qual o lojista oferece um produto superior, conforme as preferências do cliente.
Em boa parte dos marketplaces, o algoritmo da plataforma já é programado para realizar essas ações.
Contudo, nada impede que você mesmo tenha o controle da situação, praticando ambas as estratégias via e-mail marketing, pelas redes sociais ou WhatsApp.
12. Crie promoções
Apesar de os marketplaces terem políticas próprias para regular a concorrência, nada impede de criar promoções ou conceder descontos em ocasiões especiais.
Na Black Friday, por exemplo, é estimulado que se faça promoções, de maneira a atrair mais clientes, aumentando o market share.
Ao fazer uma promoção, não deixe de calcular o impacto sobre a sua margem de lucro.
Leve em conta o peso dos impostos e, claro, o custo do frete, que pode até ser oferecido gratuitamente como ação promocional.
Venda e entregue rápido com a Pegaki
A Pegaki é sua parceira na fase mais importante do seu ciclo de vendas: o momento da entrega do produto.
Para isso, você pode contar com nossos mais de 3 mil pontos de retirada em todo o Brasil, conectados pelas principais transportadoras do mercado em nossa plataforma.
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Seja qual for o desafio logístico, a Pegaki ajuda você a superar!