Os marketplaces de moda são uma alternativa lucrativa, segura e sustentável para quem planeja empreender no segmento de vestuário e acessórios.
De acordo com o que indica um artigo do Valor Investe, motivos para isso não faltam.
O principal deles é o crescimento frenético dessa modalidade de comércio eletrônico, os marketplaces, que avançaram 81% durante o ano de 2020, enquanto o e-commerce, como um todo, cresceu 40%.
Neste texto, você vai conhecer as principais plataformas do Brasil, como elas funcionam e dicas valiosas para vender mais.
Você não vai querer perder essa, então, continue lendo até o final!
Marketplaces de moda: o que são?
Shopping virtual é um termo comumente usado para se referir aos marketplaces, o que faz bastante sentido.
Afinal, essas plataformas de vendas online funcionam como grandes galerias de lojas, só que, em vez de físicas, elas estão agrupadas por categorias de forma online.
Há os marketplaces de nicho, como é o caso dos que trabalham exclusivamente com moda e vestuário, que só têm este tipo de estabelecimento.
Já os marketplaces “mistos” recebem diferentes tipos de lojas nas suas diversas categorias.
Como funciona um marketplace de moda
Em geral, os marketplaces de moda funcionam para o lojista de maneira muito parecida.
Tudo começa no cadastro do lojista e da loja, etapa na qual ele informa dados pessoais e do negócio que pretende abrir.
Depois disso, o pedido é enviado para aprovação do marketplace e, se tudo estiver OK, as vendas podem ser iniciadas.
Quem pode vender em marketplaces de moda
A venda em marketplaces é normalmente autorizada somente para pessoas jurídicas.
Portanto, é necessário ter um negócio aberto com um número no CNPJ, além de estar apto para emitir notas fiscais (NF-e).
Algumas delas pedem ainda o número de Inscrição Estadual, inclusive para MEIs.
Esses são os principais requisitos formais para vender em marketplaces de moda, mas cada um tem suas próprias regras, que devem ser consultadas.
Vantagens dos marketplaces de moda
A principal vantagem de vender em um marketplace é a infraestrutura.
Além do e-commerce propriamente dito, alguns oferecem soluções em marketing digital, permitindo a criação de campanhas pagas em seus sites, todos com grande tráfego.
Isso sem contar a infraestrutura de entregas, por meio de logística própria, pela qual o lojista poderá contar com o apoio da plataforma para despachar suas mercadorias.
Para quem está começando, são fatores que fazem toda a diferença, já que ainda não há uma carteira de clientes formada e a reputação precisa se consolidar.
15 melhores marketplaces de moda no Brasil
Outra vantagem a ser destacada é que, para quem trabalha com moda, sobram opções de marketplaces, tanto de nicho quanto os de multicategorias.
Nesse universo de plataformas, existem as mais especializadas, como os marketplaces de artigos de segunda mão, esportivos ou de luxo.
Você até pode se cadastrar em mais de um deles, desde que tenha capacidade para entregar e uma estratégia articulada de logística.
Antes disso, não deixe de conhecer como cada um deles funciona, as comissões praticadas e muito mais.
Confira a lista:
1. Via Varejo
As grandes redes varejistas brasileiras com lojas físicas competem no lucrativo mercado de marketplaces em plataformas unificadas.
Uma das maiores do Brasil é a Via Varejo (ou apenas “Via”), na qual operam quatro grandes marcas:
Estima-se que, juntas, essas lojas recebam cerca de 60 milhões de visitantes por mês, em busca dos itens mais variados, inclusive vestuário e acessórios.
Para o segmento de moda, a comissão cobrada a cada venda neste marketplace é de 21%, a mesma para calçados, joias e bijuterias.
2. Dafiti
Fundado em 2011, o marketplace da Dafiti é uma das principais referências em e-commerce de moda do Brasil, pioneiro na venda de sapatos exclusivamente online.
Com aproximadamente 10 milhões de acessos mensais, é uma das plataformas de nicho especializadas em moda masculina, feminina, infantil e casa.
Um ponto a se considerar é a comissão que a Dafiti cobra, estimada entre 25% a 30%, dependendo do tipo de contrato que o lojista firmar.
3. Shop2Gether/2Collab
Shop2Gether é o marketplace especializado em moda do grupo 2Collab, que inclui ainda a marca OQVestir.
É o primeiro do gênero na categoria marcas independentes.
Portanto, se você tem uma marca própria, o Shop2Gether/2Collab pode ser o mais indicado para você.
A comissão por venda é de 25%, com possibilidade de redução na taxa conforme o volume de vendas.
4. Mercado Livre
Maior marketplace do Brasil em número de acessos e o mais antigo em atividade, o Mercado Livre é uma das mais amplas plataformas para vendas de artigos de todos os tipos.
Fundado em 1999, conta com nada menos que 300 milhões de visitas mensais, um tráfego gigantesco que o torna quase imbatível.
As comissões variam entre 14% e 19%, dependendo do tipo de peça de vestuário vendida e do plano que o lojista contratar.
5. Atacado.com
Já o Atacado.com tem uma proposta diferente: ser um intermediário entre os fabricantes de moda e as revendedoras, chamadas de “revencedoras”.
Por uma mensalidade de R$ 29, elas podem comprar peças de vestuário feminino e masculino com 50% de desconto dos fornecedores cadastrados.
Entre as categorias de produtos disponíveis, destacam-se:
- Moda fitness
- Vestidos
- Moda praia
- Jeans
- Lingerie
- Produtos de sex shop.
6. Kanui
A Kanui faz parte do Global Fashion Group (GFG), ao qual também pertence a Dafiti, desde 2015.
Sua especialidade é moda street e esportes radicais.
Uma das vantagens desse marketplace é o sistema próprio de entregas, que abrange todo Brasil sem custos adicionais.
Como é parte do mesmo grupo da Dafiti, as comissões também variam entre 25% e 30%, conforme o contrato celebrado entre o lojista e a plataforma.
7. Elo7
Embora seja especializada em artesanato, a Elo7 também permite vender peças de vestuário e acessórios, além de bijuterias.
A plataforma tem um sistema de cobrança de comissões variável, que incide sobre a venda dependendo do tipo de anúncio que fez o cliente chegar à loja.
Nesse caso, se o lojista anunciar na categoria “Clássicos”, pagará 12% de comissão por venda.
Se optar pelos anúncios “Plus”, pagará 18% sobre o valor do produto.
8. Tricae
O foco da Tricae é o público infanto-juvenil.
O lojista pode vender não apenas roupas, mas também artigos escolares, brinquedos e itens para o quarto.
Como faz parte do Dafiti Group, é possível anunciar nas outras plataformas de e-commerce do grupo, aproveitando os mais de 292 milhões de acessos mensais no maior marketplace de moda da América Latina.
9. Amazon
Operando no Brasil desde 2017, a Amazon também permite vender em seu marketplace peças de vestuário.
Um de seus diferenciais é a forma de cadastro, no qual o lojista opta por ser um associado “Profissional” ou “Individual”.
No primeiro, a tarifa cobrada é de R$ 19 + comissões, indicada para quem pretende vender mais de 10 itens mensalmente.
Já no plano Individual, feito para os que vendem menos que isso, a taxa é de R$ 2 + comissões por venda.
10. Magazine Luiza
Além de ser uma das maiores redes varejistas do Brasil, a Magazine Luiza oferece duas boas vantagens: um serviço próprio de entregas e uma plataforma independente de anúncios.
Outro ponto positivo é a comissão, fixada em 16% para todos os produtos, inclusive vestuário.
11. Zattini
A Zattini faz parte do grupo que controla as operações do Netshoes e é especializada em moda, exceto artigos esportivos.
Tem mais de 5 milhões de acessos mensais e cobra do lojista uma comissão de até 20% por venda, da mesma forma que no Netshoes.
12. Enjoei
No marketplace Enjoei, o lojista pode vender quase todo tipo de objetos e bens usados, inclusive vestuário.
A comissão é fixada em 18% por venda, com tarifa zero na primeira e 13% na segunda e na terceira.
13. Netshoes
Com mais de 50 milhões de visitantes ao mês, o Netshoes é um dos maiores marketplaces do mundo e o maior no segmento de moda esportiva.
Recentemente adquirido pela Magazine Luiza, cobra comissão por venda de até 20%.
14. B2W
O marketplace B2W é formado pelas lojas Americanas, Shoptime e Submarino.
Somados, estes e-commerces têm cerca de 150 milhões de acessos por mês.
Para moda e vestuário, a comissão cobrada por venda é de 19%.
15. OLX
Já a OLX é uma plataforma de marketplace C2C, ou seja, para vendas de consumidor para consumidor.
Sua principal vantagem, portanto, é a dispensa de comissões por venda.
Como vender em um marketplace de roupas
Como vimos, para vender em um marketplace de roupas, é necessário antes preencher um rápido cadastro e aguardar pela aprovação do pedido.
Considerando que cada plataforma tem suas próprias regras, o melhor é conferir diretamente as especificidades de cada uma antes de seguir em frente.
Nos links abaixo, você acessa diretamente a área destinada a novos lojistas em cada marketplace, onde poderá verificar suas regras e processos:
- Mercado Livre
- B2W/Americanas
- Amazon
- Via Varejo
- Magalu
- OLX
- Elo7
- Enjoei
- Netshoes
- Atacado.com
- 2Collab
- Dafiti
- Zattini
- Tricae.
Quem vende em marketplaces entrega com a Pegaki
Ainda que alguns dos marketplaces de moda disponibilizem logística de entregas, essa nem sempre é uma opção para o lojista cadastrado.
Por isso, é importante conhecer e participar da modalidade de entrega dos pontos pick up, que estão dominando o Brasil.
Você pode poupar até 70% dos custos com o envio de seus produtos, tornando-se um parceiro Pegaki.
Amplie sua capacidade de entrega enquanto economiza nos custos com logística.
